As comemorações do Dois de Julho no Ginásio Baiano, do Dr. Abílio César Borges

Autores/as

Palabras clave:

Dois de Julho, Independência na Bahia, Ginásio Baiano, Abílio César Borges, século XIX

Resumen

En el contexto de las reflexiones que rodearon el bicentenario de la Independencia en Brasil, este artículo aborda una cierta cultura escolar relacionada con esta efeméride, considerando su relación con la enseñanza de la Historia. Más específicamente, abordamos el tema a través de la reconstrucción de contenido(s) y forma(s) observables en las celebraciones en honor al Dos de Julio que tenían lugar en el Gimnasio Baiano, dirigido por Abílio César Borges, a principios de la década de 1860. En este sentido, el texto recupera algunas prácticas escolares y reflexiona sobre el papel de la historia escolar en la formación de una memoria colectiva, configurada en diálogo con la imaginación romántica. El objetivo central era formar ciudadanos nacionales e inventar tradiciones que permitieran a los individuos entenderse como parte de una "comunidad imaginada" (local y nacional), que, en última instancia, formaba parte de la formación escolar e había sido ideada por las élites.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Carollina Carvalho Ramos de Lima, Universidade Federal da Bahia, Bahia - Brasil

Docente Adjunta da Faculdade de Educação (FACED), da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Doutora em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pesquisadora ligada ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Memória e História da Educação -MEHED.

Contribuição de autoria: autora

Citas

ALMEIDA, Cíntia Borges de; SILVA, Marcelo Gomes da; BONFIM, Raquel Freire. “E eu me comprometo a dar bons mestres à província”: Abílio César Borges e a reabilitação do professorado baiano. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 15, n. 34, 2022.

ALONSO, Angela. Flores, votos e balas: o movimento abolicionista brasileiro (1868-88). Editora Companhia das Letras, 2015.

ALVES, Lizir Arcanjo. O Ginásio Baiano de Abílio César Borges: antologia. Salvador: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 2000.

ALVES, Castro. Antologia: A Voz da Esperança. Brasília: Câmara dos Deputados, 2019.

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

ARAÚJO, Ubiratan Castro de. A Guerra da Bahia. Salvador: CEAO/UFBA, 2001.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Autores e editores de compêndios e livros de leitura (1810-1910). Educação e pesquisa, v. 30, n. 03, p. 475-491, 2004.

BORGES, Abílio C. Discurso de inauguração. In: ALVES, Lizir Arcanjo. O Ginásio Baiano de Abílio César Borges: antologia. Salvador: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 2000, p.41-53.

BORGES, Abilio Cesar. Relatório sobre a instrucção publica da província da Bahia: apresentado ao Ilmo. Exmo. Sr. presidente commendador Alvaro Tiberio de Moncorvo e Lima. Bahia: Typographia de Olavo da França Guerra e Comp., 1856.

BORGES, Abílio César. Máximas e instruções moraes do Barão de Macahubas. Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador, v.50, p. 443-447, 1925.

BORGES, Abílio Cesar. Conselhos pedagógicos do Barão de Macaúbas, Dr. Abílio Cesar Borges.: Introdução ao 2° livro de leitura.. Bahia: s.n., s.d.. 9 p.

BORGES, Joaquim Abílio. 1) Pensamentos sobre Educação e Ensino adotados pelo Barão de Macaúbas (Dr. Abílio Cesar Borges);2) Alocução do Dr. Joaquim Abílio Borges. Trabalho oferecido ao educador baiano Isaías Assis, diretor do Ginásio Ipiranga da Bahia. (1). Bahia: s.n., s.d.. 13 p.

BOTO, Carlota. A liturgia da escola moderna: saberes, valores, atitudes e exemplos. História da Educação. 2014, vol.18, n.44, pp.99-127. ISSN 2236-3459. https://doi.org/10.1590/2236-3459/v18n44a7.

CARRETERO, Mario. Documentos de identidade: a construção da memória histórica em um mundo globalizado. Tradução Carlos Henrique Lucas Lima. Porto Alegre: Artmed, 2010.

DICK, Sara Martha. As políticas públicas para o ensino secundário na Bahia: o Liceu Provincial (1860-1890). Tese (Doutorado em Educação). Salvador: FEUFBA, 2001.

DICK, Sara Martha. Origem das políticas públicas para o ensino secundário –O Liceu Provincial Baiano–1836 a 1890. Gestão em Ação, Salvador, v. 5, n. 2, p. 91-109, 2002. http://www.gestaoemacao.ufba.br/revistas/gav5n202_fundef.PDF#page=91.

FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Instrução elementar no século XIX. In LOPES, Eliane; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynthia. 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

FARIAS JÚNIOR, José Petrúcio de; GUIMARÃES, Selva. Manuais de ensino de História oitocentistas: reflexões sobre o cristianismo na história escolar no Império do Brasil. Cadernos de História da Educação, v. 19, n. 3, p. 817-836, 2020.

GONDRA, José Gonçalves; SCHUELER, Alessandra. Educação, poder e sociedade no Império Brasileiro.São Paulo: Cortez, 2008.

GONDRA, José Gonçalves; SAMPAIO, Thiago. Ciência pela força? Dr. Abílio Cesar Borges e a propaganda contra o emprego da palmatória e outros meios aviltantes no ensino da mocidade (1856-1876). Acta Scientiarum. Education, p. 75-82, 2010. http://educa.fcc.org.br/pdf/actaeduc/v32n01/v32n01a09.pdf.

GUERRA FILHO, Sérgio Armando Diniz. O povo e a guerra: participação das camadas populares nas lutas pela Independência do Brasil na Bahia. Dissertação (mestrado) –Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Salvador, 2004.

LACOMBE, Américo Jacobina. Formação literária de Rui Barbosa. UC Biblioteca Geral 1, 1954.

LIMA, Carollina Carvalho R. de. O METHODO ZABA (1870) E O ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL. Outros Tempos: Pesquisa em Foco-História, v. 20, n. 36, p. 267-300, 2023.

LIMA, Carollina Carvalho R. de. A edição brasileira do Methodo Zaba (1870) e seus usos escolares na Bahia. Revista Brasileira de História da Educação, v. 24, n. 1, p. e303-e303, 2024.

MELO, Maria Lúcia H.L. de. Rui Barbosa e o manuscrito. In: LUSTOSA, Isabel. Estudos históricos sobre Rui Barbosa. Edições Casa de Rui Barbosa, 2000, p. 205-256.

MELO, Victor Andrade de; PERES, Fabio de Faria. Relações entre ginástica e saúde no Rio de Janeiro do século XIX: reflexões a partir do caso do Colégio Abílio, 1872-1888. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 23, p. 1133-1151, 2016.

MOLINA, Ana Heloisa; DE LIMA, CarollinaCarvalho Ramos. O jogo duro do Dois de Julho e as narrativas sobre a participação da Bahia na Independência do Brasil em livros didáticos regionais para os Anos Iniciais. Antíteses, v. 15, n. Especial, p. 81-117, 2022.

NUNES, Antonietta D’Aguiar. Fundamentos e políticas educacionais: história, memória e trajetória da educação na Bahia. Publicatio UEPG –Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes.Vol. 16, n. 2, 2008. https://doi.org/10.5212/publ.humanas.v16i2.637.

OLIVEIRA, Lúcia Maria Lippi. As festas que a República manda guardar. Revista Estudos Históricos, v.2, n. 4, p. 172-189, 1989.Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Número especial dedicado ao Barão de Macahubas.N. 50, vol. 1, 1925.

PAIS, Luiz Carlos. Materiais didáticos para o ensino da matemática no final do século XIX: um retorno à obra de Abílio César Borges. RIDPHE_R Revista Iberoamericana do Patrimônio Histórico-Educativo, v. 5, p. e019019-e019019, 2019.

REIS, João José; SILVA, Eduardo. O jogo duro do Dois de Julho: o “Partido Negro” na Independência da Bahia. In: REIS, João J. Reis; SILVA, Eduardo (org.). Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista, São Paulo, Companhia das Letras, p. 79-98, 1989.

RESEMBERG, Daniel; GRAFTON, Anthony. Cartographies of Time: A History of the Timeline. Princeton Architectural Press, 2013.

SAVIANI, Dermeval. Um barão brasileiro no congresso internacional de Buenos Aires: as ideias pedagógicas de Abílio César Borges, barão de Macahubas. Revista História da Educação, p. 41-58, 2000. https://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/30094.29

SCHMIDT, Maria Auxiliadora. O ensino de história local e os desafios da formação da consciência histórica. In: MONTEIRO, A. M.; GASPARELLO, A. M.; MAGALHÃES, M. S. (org.). Ensino de história: sujeitos, saberes e práticas. Rio de janeiro: Mauad X, 2007.

SILVA, Ícaro Batista. O ensino de História no Liceu Provincial da Bahia: 1836-1890. Epígrafe,v. 11, n. 1, p. 389-426, 2022.

SOUZA, Carlos Eduardo Dias. A educação como horizonte político no Segundo Reinado: notas sobre a trajetória e a atuação de Abílio César Borges. Revista Brasileira de História da Educação, v. 17, n. 2, p. 41-68, 2017. https://doi.org/10.4025/rbhe.v17n2.896.

TEIXEIRA, Anísio. Um educador: Abílio César Borges. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janeiro. Vol. 18, n. 47, julho-dezembro de 1952. Disponível em www.bvanisioteixeira.ufba.br/artigos/educador.html.

TEIXEIRA, Cid. Apresentação. In: ALVES, Lizir Arcanjo. O Ginásio Baiano de Abílio César Borges: antologia. Salvador: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 2000.

TRINCHÃO, Gláucia. O conhecimento em desenho das escolas primárias imperiais brasileiras: o livro de desenho de Abílio César Borges-The knowledge about drawing in the brazilian imperialist primary schools: Abílio César Borges’s drawing book. Revista História da Educação, p. 125-147, 2007.

VALDEZ, Diane. Mens sana in corpore sano: os colégios do Dr. Abilio Cesar Borges, o Barão de Macahubas(1858-1891). Revista HISTEDBR, 2006. https://histedbrantigo.fe.unicamp.br/navegando/artigos_pdf/Diane_Valdez_artigo.pdf.

ZILBERMAN, Regina. Raul Pompeia, Abílio César Borges e a escola brasileira no século XIX. Revista Criação & Crítica, n. 9, p. 38-51, 2012. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v5i9p38-51.

Publicado

2023-12-31

Cómo citar

LIMA, C. C. R. de. As comemorações do Dois de Julho no Ginásio Baiano, do Dr. Abílio César Borges. Perspectivas e Diálogos: Revista de História Social e Práticas de Ensino, Caetité, v. 6, n. 12, p. 7–32, 2023. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/nhipe/article/view/19141. Acesso em: 13 may. 2024.