“¡EL LUGAR INDÍGENA ES DONDE ELLA QUIERE!”: UN ESTUDIO CON ESTUDIANTES UNIVERSITARIAS INDÍGENAS.
um estudo com mulheres indígenas universitárias.
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n72.p130-147Palabras clave:
mujer indígena, universidade, acciones afirmativasResumen
Este artículo tiene como objetivo problematizar la presencia de mujeres indígenas en una universidad federal en el sur de Brasil. A través de una investigación narrativa, entendida como el estudio de la experiencia, entrevistamos a cinco académicas indígenas de diferentes carreras de la IFES. Proponemos una discusión sobre el papel que ha jugado la educación superior, como aliada en la lucha por la visibilización de las mujeres indígenas, sujetos marginados del pueblo a la academia. Además de la posibilidad de igualdad de oportunidades, las acciones afirmativas redundan en la titulación universitaria no sólo por la causa indígena, sino también por el retorno a los pueblos. Al mismo tiempo, estar en la universidad implica que las académicas indígenas resistan no solo su realidad en las comunidades, sino también en la universidad.
Descargas
Citas
AMANTE, Vandreza. 43 Mulheres indígenas do Brasil e da América Latina para se inspirar. Catarinas. 22 de junho de 2019. Disponível em: <https://catarinas.info/43-mulheres-indigenas-do-brasil-e-da-america-latina-para-se-inspirar/>. Acesso em: 5 jun. 2021.
ATHAYDE, Fernando Luís; BRAND, Antônio Jacó. A Inserção De Indígenas No Ensino Superior Público: O Que Dizem Esses Sujeitos? III Seminário Povos Indígenas e Sustentabilidade, 2009. Disponível em: <http://flacso.org.br/?publication-type=artigos&paged=63>. Acesso em: 20 abr. 2018.
BANIWA, Gersem dos Santos Luciano. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Ministério da Educação. Brasília, 2006. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001545/154565por.pdf>. Acesso em: abr. 2017.
BERGAMASCHI, Maria Aparecida; KURROSCHI, Andreia Rosa. Estudantes Indígenas no Ensino Superior: o Programa de Acesso e Permanência na UFRGS. Políticas Educativas, 2013. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/Poled/article/viewFile/-45654/28834>. Acesso em 10 abr. 2018.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Gráfica do Senado, 1988.
BRUM, Ceres; JESUS, Suzana. Mito, diversidade cultural e educação: notas sobre a invisibilidade Guarani no Rio Grande do Sul e algumas estratégias nativas de superação. Horizontes Antropológicos (Online), v. 21, p. 201-227, 2015. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ha/a/JNCg4MjRwrKFtZxCfRmjwNC/?lang=pt&format=pdf>. Acesso em: 28 jun. 2021.
CLANDININ, Jean; CONNELLY, Michael. Pesquisa Narrativa: experiência e história de pesquisa qualitativa. Tradução: Grupo de Pesquisa Narrativa e Educação de Professores ILEEL/UFU. Uberlândia: Editora UFU, 2015.
COLLING, Ana Maria; TEDESCHI Losandro Antonio (Orgs). Mulheres Kaiowá e Guarani: expressões. Dourados: Ed. UFGD, 2018. Disponível em: <https://files.ufgd.-edu.br/arquivos/arquivos/78/CONTRATACOES/Ag%C3%AAncia%20de%20Publicidade/PAG%202970%20%205.0.Mulheres%20Kaiowa.L.T.06.08.18.Triunfal.colofon.pdf. Acesso em: 30 jun. 2021.
DOMÍNGUEZ, Daniel; LOZANO, Consuelo. Género, sexualidad y cuerpo. Campo juvenil y jóvenes universitarios indígenas de San Luis Potosí, México. Cuicuilco Revista de Ciencias Antropológicas, v. 22, n. 62, p. 121–148. 2015. Disponível em: <https://revistas.inah.gob.mx/index.php/cuicuilco/article/view/6206>. Acesso em: 30 abr. 2019.
FAUSTINO, Rosângela; NOVAK, Simone; LANÇA, Vanessa. Educação, trabalho e gênero na sociedade indígena: estudo sobre os Kaingang de Faxinal no Paraná. Revista Emancipação, 2010. Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index.-php/emancipacao/article/view/Emancipacao.v.10i1.341350>. Acesso em: 15 mai. 2019.
GUALA, Lourdes. Género y sustentabilidad: nuevos conceptos para el movimiento indígena. Polis – Revista Latinoamericana, p. 1-13, 2004. Disponível em: <http://journals.openedition.org/polis/7284>. Acesso em: 30 abr. 2019.
HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomaz (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.
______. A identidade cultural na pós-modernidade. 7a ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
JESUS, Suzana; TASSINARI, Antonella; ALMEIDA, José; IORIS, Edwiges. Presença de estudantes indígenas na Universidade Federal de Santa Catarina: um panorama a partir do Programa de Ações Afirmativas - PAA/UFSC. Século XXI - Revista de Ciências Sociais, v. 3, p. 213-236, 2013. Disponível em: <https://periodicos.-ufsm.br/seculoxxi/article/viewFile/11226/pdf>. Acesso em: 11 mai. 2021.
JESUS, Suzana. As crianças, as culturas e a universidade: notas sobre infância e maternagem no ensino superior. In: SILVA, Fabiane; BONETTI, Aline (Orgs). Gênero, diferença e direitos humanos: é preciso esperançar em tempos hostis. Florianópolis: Tribo da Ilha, 2020.
LARROSA, Jorge. Experiência e alteridade em educação. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 19, n. 2, p. 04-27,jul./dez. 2011. Disponível em: <https://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/article/view/2444>. Acesso em: 14 jun. 2022.
MELO, Clarissa; ANTUNES, Eunice Kerexu Yxapyry. Ser mulher e acadêmica Guarani: corporalidade e espaços de circulação. In: SILVEIRA, Nádia Heusi; MELO, Clarissa Rocha de; JESUS, Suzana Cavalheiro de (Orgs.) Diálogos com os Guarani: articulando compreensões antropológicas e indígenas. Florianópolis: Editora da UFSC, 2016.
MELLO, Dilma; MURPHY, Shaun; CLANDININ, Jean. Introduzindo a investigação narrativa nos contextos de nossas vidas: uma conversa sobre nosso trabalho como investigadores narrativos. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, Salvador, v. 01, n. 03, p. 565-583, set/dez. 2016. Disponível em: <https://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/3006>. Acesso em: 14 jun. 2022.
OLIVEN, Arabela. Ações afirmativas, relações raciais e política de cotas nas universidades: Uma comparação entre os Estados Unidos e o Brasil os Estados Unidos e o Brasil. Educação. Porto Alegre/RS, ano XXX, n. 1, v. 61, p. 29-51, jan./abr. 2007. Disponível em: <http://redeacaoafirmativa.ceao.ufba.br/uploads/pucrs_artigo_2007_ACOliven.pdf>. Acesso em: 11 mai. 2020.
SANTOS, Augusto. Políticas afirmativas no ensino superior: estudo etnográfico de experiências indígenas em universidades do Mato Grosso do Sul (Terena e Kaiowá-Guarani). 2015. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: <https://www.academia.edu/16961130/GEA_Rede_de_Saberes_Politicas-_de_Acao_Afirmativa?email_work_card=view-paper>. Acesso em: 5 jun. 2021.
SCOTT, Joan W. A Invisibilidade da Experiência. Projeto História: Revista Do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, São Paulo, v. 16, p. 297-325, jan-fev. 1998. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/11183/8194>. Acesso em: 15 ago. 2022.
SEGATO, Rita Laura. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. e-cadernos CES, Epistemologias feministas: ao encontro da crítica radical, n. 18, p. 106-131, dezembro 2012. Disponível em: <https://journals.openedition.org/eces/1533>. Acesso em: 15 ago. 2022.
SIMÕES, Rodrigo. Participação indígena no Ensino Superior aumenta mais de 500% em seis anos; mulheres são a maioria. Quero bolsa, 2019. Disponível em: <https://www.fundacred.org.br/site/2019/12/20/ingresso-de-mulheres-indigenas-nas-universidades-cresce-620-desde-2009/>. Acesso em: 21 mai. 2020.
TASSINARI, Antonella. Diálogos com os Guarani: articulando compreensões antropológicas e indígenas. Florianópolis: Editora da UFSC, 2016.
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Karina Molina, Paula Regina Costa Ribeiro
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017