IDENTIDADE, RELAÇÃO E CONTEXTO: UMA RELEITURA EPISTEMOLÓGICA DOS MÉTODOS BIOGRÁFICOS 1

Autores/as

  • Laura Formenti Universidade de Milão Bicocca

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2013.v22.n40.p105-117

Palabras clave:

Autobiografia, Identidade, Relação, Pesquisa cooperativa

Resumen

Este artigo desenvolve algumas ideias teóricas, epistemológicas e metodológicas sobre os métodos biograficamente orientados na pesquisa sobre educação de adultos, numa perspectiva sistêmica e construtivista. O objetivo é criar uma estrutura para compreender os pressupostos básicos da pesquisa baseada nesses métodos, colocando no ponto central a procura de identidade, que é interpretada aqui como incorporada, relacional/de conversação e contextual. Formação e identidade estão intimamente interligadas; na verdade podemos ler a ontogenia (o processo de desenvolvimento da própria identidade durante toda a vida) como um processo de aprendizagem. No entanto, isso significa também que os outros estão envolvidos: as narrativas biográficas são coconstruídas. É possível ler a pesquisa através das lentes de diversas metáforas: como a descrição de uma trajetória ou como o desdobrar-se de um caminho; aqui, outras duas metáforas que se propõem para interpretar a pesquisa são o “pacto” e o “olhar”. Ambos envolvem uma reciprocidade. Do ponto de vista metodológico, vários pesquisadores (em coerência com seus pertencimentos disciplinares e paradigmáticos) enfrentam esse problema de diversos modos, variando da utilização maciça de reflexividade pessoal, até o pleno envolvimento dos participantes em uma pesquisa cooperativa.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Laura Formenti, Universidade de Milão Bicocca

Professora Adjunta do Dipartimento di Scienze Umane per la Formazione - Università degli Studi di Milano Bicocca (Departamento de Ciências Humanas para a Formação – Universidade de Milão Bicocca).

Citas

ALHEIT, Peter; DAUSIEN, Bettina, Lifelong learning and biography: a competitive dynamic between the macro and the micro-level of education. In: WEST, Linden. et al. (Org.). Using biographical and life history approaches in the study of adult and lifelong learning: european perspectives. Frankfurt am Main: Peter Lang, 2007. p. 57-70.

ARDOINO, Jacques. Éditorial. Pratiques de formation/Analyses. Les filiations théoriques des histoires de vie en formation, n. 31, p. 5-8, Janvier 1996.

BATESON, Gregory. Steps to an ecology of mind. New York: Ballantine, 1972.

BATESON, Mary Catherine. Composing a life. New York: The Atlantic Monthly Press, 1989.

BRON, Agnieszka. Learning, language and transition. In: WEST, Linden. et al. (Org.). Using biographical and life history approaches in the study of adult and lifelong learning: european perspectives. Frankfurt am Main: Peter Lang, 2007. p. 205-220.

CAVARERO, Adriana. Tu che mi guardi, tu che mi racconti. Filosofia della narrazione. Milano: Feltrinelli, 1997.

______. A più voci. Filosofia dell'espressione vocale. Milano: Feltrinelli, 2003.

DEMETRIO, Duccio. Raccontarsi: L'autobiografia come cura di sé. Milano: Raffaello Cortina, 1995.

DOMINICÉ, Pierre. L'histoire de vie comme processus de formation. Paris: L'Harmattan, 1992.

______. Learning from our lives. San Francisco: Jossey Bass, 2000.

FABBRI, Donata; MUNARI, Alberto. Strategie del sapere. Verso una psicologia culturale. Milano: Guerini, 2005.

FOERSTER, Heinz von (Org.). Cybernetics of cybernetics. Urbana: BCL, University of Illinois, 1974.

FORMENTI, Laura. La formazione autobiografica. Confronti tra modelli e riflessioni tra teoria e prassi. Milano: Guerini, 1998.

______. La famiglia si racconta. La trasmissione dell’identità di genere tra le generazioni. Cinisello Balsamo: San Paolo, 2002.

______. Raccontare e produrre cambiamenti, tra contesto e relazioni. In: FORMENTI, Laura (Org.). Dare voce al cambiamento. La ricerca interroga la vita adulta. Milano: Unicopli, 2006, p. 15-35.

______. Escrita autobiográfica e zelo: um olhar composicional. In: PASSEGGI, Maria da Conceição (Org.). Tendências da pesquisa (auto)biográfica. Vol. 3. Natal: Edufrn; São Paulo: Paulus, 2008a. p. 51-71.

______. La composition dans/de l'autobiographie. In: MONTEAGUDO GONZÁLEZ, José (Org.). Pratiques de formation/Analyses. Approches non francophones des histoires de vie en Europe, n. 55, p. 171-191, 2008b.

______ (Org.). Re-inventare la famiglia. Guida teorico-pratica per I professionisti dell'educazione. Milano: Apogeo, 2012.

FORMENTI, Laura; HORSDAL, Marianne; WEST, Linden (Org.). Embodied narratives. Connecting stories, bodies, cultures and ecologies. Odense (DK): ESREA Life History and Biography Network and the University of Southern Denmark Press, 2013. (forthcoming).

GALLEZ, Danielle; DE VILLERS, Guy. A la recherche de nos filiations. In: Pratiques de formation/Analyses. Les filiations théoriques des histoires de vie en formation, n. 31, p. 13-23, Janvier 1996.

GAMELLI, Ivano. Sensibili al corpo. I gesti della formazione e della cura. Roma: Meltemi, 2005.

GLASERSFELD, Ernst von. Radical constructivism. A way of knowing and learning. London: Falmer Press, 1995.

HERON, John. Co-operative inquiry. Research into the human condition. London: Sage, 1996.

HOFFMAN, Eva. Lost in translation. A life in a new language. New York: Penguin Books, 1989.

HORSDAL, Marianne. Telling lives. Exploring dimensions of narratives. London: Routledge, 2012.

JOSSO, Marie-Christine. Cheminer vers soi. Lausanne: L’Age d'Homme, 1991.

______. As instâncias da expressão do biográfico singular plural. Junção de uma abordagem intelectual à abordagem sensível na busca de doações do corpo biográfico. In: BOIS, Danis; JOSSO, Marie-Christine; HUMPICH, Marc (Org.). Sujeito sensível e renovação do eu. As contribuições da Fasciaterapia e da Somato-psicopedagogia. São Paulo: Paulus/Centro Universitário São Camilo, 2008. p. 13-40.

LEJEUNE, Philippe. Le pacte autobiographique. Paris: Seuil, 1975.

MERRILL, Barbara; WEST, Linden. Using biographical methods in social research. London: Sage, 2009.

MONTEAGUDO GONZÁLEZ, José (Org.). Pratiques de formation/Analyses. Approches non-francophones des histoires de vie en Europe, n. 55, 2008.

RUGIRA, Jeanne-Marie. A relação com o corpo e com a sensorialidade na história de vida: por uma abordagem somatopedagógica do acompanhamento. In: PASSEGGI, Maria da Conceição (Org.). Tendências da pesquisa (auto) biográfica. vol. 3. Natal: Edufrn; São Paulo: Paulus, 2008. p. 73-91.

VARELA, Francisco; THOMPSON, Evan; ROSCH, Eleanor. The embodied mind. Cognitive science and human experience. Cambridge (MA): MIT Press, 1991.

WATZLAWICK, Paul (Org.). The invented reality. How do we know what we believe we know? (Contributions to constructivism). New York: W. W. Norton, 1984.

WEST, Linden. et al (Org.). Using biographical and life history approaches in the study of adult ad lifelong learning: european perspectives. Frankfurt-am-Main: Peter Lang, 2007.

Publicado

2019-10-16

Cómo citar

FORMENTI, L. IDENTIDADE, RELAÇÃO E CONTEXTO: UMA RELEITURA EPISTEMOLÓGICA DOS MÉTODOS BIOGRÁFICOS 1. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 22, n. 40, p. 105–117, 2019. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2013.v22.n40.p105-117. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/7442. Acesso em: 19 may. 2024.