SOFT MASCULINITIES IN THE K-DRAMA HELLO, MY TWENTIES!

Authors

  • Carin Klein Ulbra
  • Justina Bechi Robaski Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n72.p82-96

Keywords:

youths, masculinities, Gender, Cultural Studies, k-dramas

Abstract

The article is part of the theoretical perspective of Cultural and Gender Studies and analyzes the way in which the k-drama Hello, My Twenties! conveys representations of youthful masculinities. The methodology is associated with screen ethnography, making visible and problematizing images, thus observing manifestations of masculinities from South Korean cultural products. We pay attention to the behaviors, characteristics and feelings that young people should incorporate as gender subjects, enabling us not only to pluralize the understandings of contemporary youth, but to broaden the understanding that institutions and different places of culture convey pedagogies. According to the analysis, “soft” masculinity presents meanings linked to the feminine, but which do not contest the experience of heterosexuality. We understand that the artifact makes it possible to think of possible and plural ways of being a man and living masculinity, linked to the diversity of interests of a society.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Carin Klein, Ulbra

É pedagoga pela Universidade La Salle (1990), Mestre (2003) e Doutora em Educação (2010) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente, é professora do Curso de Pedagogia, pesquisadora e professora adjunta do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Luterana do Brasil (PPGEDU/ULBRA) na área de concentração dos Estudos Culturais em Educação, onde está inserida na linha de pesquisa Infâncias, Juventudes e Espaços Educativos. Além disso, participa de projetos de pesquisa vinculados à ULBRA, à UFRGS e à UNISINOS, investindo na discussão de temas que envolvem políticas públicas, educação e(m) saúde, infâncias, juventudes, docências e gênero. É pesquisadora integrante do Grupo de Estudos de Educação, Sexualidade e Relações de Gênero (GEERGE/UFRGS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Justina Bechi Robaski, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Administração pela Faculdade Integrada São Judas Tadeu (1995), Especialização em Gestão de Pessoas no Ambiente Organizacional pela FTC/Salvador (2012) e Mestrado Em Educação pelo programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEDU) da Universidade Luterana do Brasil, na área de concentração os Estudos Culturais em Educação (2019). Servidora do IFRS desde 2010, nomeada como Administradora. Possui experiência profissional nas áreas: Comercial, Financeira e Recursos Humano. Atualmente, dedica-se à pesquisa acerca das juventudes, pedagogias culturais e educação.

References

ALBUQUERQUE, A.; CORTEZ, K. Cultura pop e política na nova ordem global: lições do Extremo-Oriente. In: SÁ, S. P.; CARREIRO; FERRAZ, R. (org.). Cultura pop. Salvador: EDUFBA, 2015. p. 247- 268.

ANDERSON, C. S. That’s My Man! Overlapping masculinities in Korean popular music. In: KUWAHARA, Y. The Korean wave: Korean popular culture in global context. Hampshire: Macmillan, 2014. p. 117-132.

ASHER, S. O que é a masculinidade “suave”. BBC News, 10 set. 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45434713. Acesso em: 28 out. 2018.

BALESTRIN, P. A.; SOARES, R. “Etnografia de tela”: uma aposta metodológica. In: MEYER, D. E.; PARAÍSO, M. (org.) Metodologias de pesquisas pós-críticas em Educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012. p. 87-110.

CANCLINI, N. G. Leitores, espectadores e internautas. Tradução: Ana Goldberger. São Paulo: Iluminuras, 2008.

CANEVACCI, M. Culturas eXtremas: mutações juvenis nos corpos das metrópoles. Tradução: Alba Olmi. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

CONNELL, R. W. La organización social de la masculinidad. In: VALDÉS, T.; OLAVARRIA, J. (org.). Masculinidades, poder y crisis. [S.l.]: FLACSO, 1997. p. 31-48.

CONNELL, R. W. Políticas da masculinidade. Educação & Realidade, v. 20, n. 2, p. 185-206, jul./dez. 1995.

CONNELL, R. W.; MESSERSCHMIDT, J. W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 241-282, maio 2013. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2013000100014/246 50. Acesso em: 15 jan. 2019.

DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude. Belo Horizonte: UFMG, 2005.

DESCENDENTES do Sol. Direção: Lee Eung-bok e Baek Sang-hoon. Seul: KBS, 2016.

DEWET, B.; IMENES, E.; PARK, N. K-Pop: Manual de Sobrevivência (tudo o que você precisa saber sobre a cultura pop coreana). Belo Horizonte: Gutenberg, 2017.

ELFVING-HWANG, J. Not so soft after all: kkonminam masculinities in contemporary South Korean popular culture. In: KSAA BIENNIAL CONFERENCE, 7. Anais... [S.l.]: [s.n.], 2011. p. 16-18.

FISCHER, R. M. B. O dispositivo pedagógico da mídia: modos de educar na (e pela) TV. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 151-162, jan./jun. 2002.

GARCIA, S. M. Conhecer os homens a partir do gênero e para além do gênero. In: ARILHA, M.; UNBEHAUM, S. G.; MEDRADO, B. Homens e masculinidades: outras palavras. 2. ed. São Paulo: Ecos, 2001. p. 31-50.

GOELLNER, S. A produção cultural do corpo. In: LOURO, G. L.; FELIPE, J.; GOELLNER, S. V. (org.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 30-42.

GOELLNER, S. Jogos Olímpicos: a generificação de corpos performantes. Revista USP, São Paulo, n. 108, p. 29-38, jan./fev./mar. 2016. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i108p29-38.

HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções de nosso tempo. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 22, n. 2, p. 15-46, jul./dez. 1997.

HELLO, My Twenties!. Direção: Lee Tae-gon e Kim Sang-ho. Seul: Celltrion Entertainment, 2016.

KLEIN, C. Discursos que concorrem para a produção de infância e maternidade em políticas de inclusão social. Textura - Revista de Educação e Letras, Canoas, v. 20 n. 43, p. 53-78, maio/ago. 2018.

LIMA, L. L. D. G.; SOUZA, S. A. D. Patriarcado. In: COLLING, A. M.; TEDESCHI, L. A. (org.). Dicionário Crítico de Gênero. Dourados: Ed. UFGD, 2015. p. 515-519.

LOURO, G. L. Currículo, gênero e sexualidade: o “normal” o “diferente” e o “excêntrico”. Petrópolis: Vozes, 2013.

LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

LOURO, G. L. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, G. L. (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. p. 07-34.

LOURO, G. L. Um corpo estranho. 3. ed. rev. amp. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

MEYER, D. E. Gênero e educação: teoria e política. In: LOURO, G. L.; FELIPE, J.; GOELLNER, S. V. (org.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 11-29.

PORTAL G1. Kim Tae-Hyung, cantor da banda BTS, é eleito o rosto masculino mais bonito do mundo de 2017, veja ranking. Portal G1, Pop & Arte, 29 dez. 2017. Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/kim-tae-hyung-cantor-da-banda-bts-e-eleito-o-homem-mais-bonito-do-mundo-de-2017-veja-ranking.ghtml. Acesso em: 11 abr. 2018.

RUSSON, M. A. A rotina de beleza sul-coreana. BBC News, 21 out. 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-45932271. Acesso em: 18 jan. 2019.

SOARES, T. Percursos para estudos sobre música pop. In: SÁ, S. P.; CARREIRO, R.; FERRAZ, R. Cultura pop. Salvador: EDUFBA, 2015.

WORTMANN, M. L. C. et. al. Dossiê - Estudos Culturais em Educação. Educação, Porto Alegre, v. 38, n. 1. p. 11-13, 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.15448/1981-2582.2015.1.20329. Acesso em: 25 jun. 2018.

Published

2023-11-17

How to Cite

KLEIN, C.; ROBASKI, J. B. SOFT MASCULINITIES IN THE K-DRAMA HELLO, MY TWENTIES!. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 32, n. 72, p. 82–96, 2023. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n72.p82-96. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/17659. Acesso em: 18 may. 2024.