Calidad post-cosecha de hortalizas Biofortificadas

revisión bibliografica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i1.a19764

Palabras clave:

BioFORT, Hortifruti, Fome Oculta, Agricultura funcional

Resumen

La biofortificación, una estrategia importante para combatir el hambre oculta, tiene como objetivo mejorar la calidad nutricional de los alimentos básicos de la llamada “agricultura funcional” aumentando los niveles biodisponibles de vitaminas y nutrientes funcionales en los productos agrícolas que se cosecharán. La adopción de esta técnica tiende a dar como resultado variedades con mejor productividad, adaptadas al contexto de cambio climático y con mejores características nutricionales, sensoriales y poscosecha. Esta revisión bibliográfica tuvo como objetivo presentar y discutir los resultados de la literatura sobre la calidad poscosecha de hortalizas biofortificadas. Los procedimientos metodológicos se basaron en la Revisión de Literatura, cuyo levantamiento de las publicaciones más relevantes sobre el tema se produjo a través de artículos publicados en periódicos, disertaciones, tesis, libros, anales de congresos y monografías disponibles en bases de datos como Embrapa, Google Scholar y repositorios académicos institucionales. Se concluyó que son importantes los estudios que tienen como objetivo determinar el rendimiento y la calidad de los vegetales biofortificados poscosecha, buscando combinar las características de productividad, calidad nutricional, alta durabilidad y sostenibilidad. Los desafíos son mantener la calidad y los niveles nutricionales del producto biofortificado durante el mayor tiempo posible, reducir las pérdidas en el procesamiento y proporcionar una vida útil más larga.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Thiago Pereira de Paiva Silva , IF Sertão Pernambucano

Engenheiro Agrônomo (UFRN / 2019); Especialização em Pós-Colheita (IFSERTÃOPE); Especialização em Gestão Pública (FAVENI/2021); Técnico em Controle Ambiental (IFRN / 2014); Atuou na condição de bolsista de Iniciação Científica do Programa Petrobras de Formação de Recursos Humanos - PFRH (2012 - 2014).

Roberto Remigio Florêncio, Instituto Federal de Educação do Sertão Pernambucano/Universidade Federal da Bahia - UFBA

Doutor em Educação (UFBA); Mestre em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos - PPGESA (UNEB); Graduado em Letras (UPE), Pedagogia (UNEB) e Geografia (Unicesumar); Especialista em Língua Portuguesa (UNIVERSO), em Lingua Portuguesa e Literatura Brasileira (Faculdade Montenegro), em EJA (UNEB) e em Gestão Pública (UNIVASF); Professor Efetivo do Instituto Federal de Educação IF Sertão Pernambucano.

Ana Elisa Oliveira Santos , IF Sertão Pernambucano

Possui Graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal da Bahia (2002), Mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2004) e Doutorado pela Universidade Federal Rural do Semiárido (2011). Atualmente é Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Petrolina, PE. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fisiologia e Manejo Pós-colheita de Frutos e Hortaliças.

Citas

AEASP, Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo. Alimentos biofortificados: força no prato dos brasileiros. 2022. Disponível em: https://aeasp.org.br/alimentos-biofortificados-forca-no-prato-dos-brasileiros/. Acesso em: 01 jun. 2023.

BARBOSA, E. S. Uso de atmosfera modificada associado à refrigeração para batata-doce (Ipomoea batata) colorida biofortificadas. Dissertação (Mestrado em Agronomia: Fitotecnia) – Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Mossoró-RN, 2023.

CARMONA, V. M. V. Fortificação da batata e biofortificação agronômica da beterraba com zinco. Tese de Doutorado em Agronomia. Universidade Estadual Paulista – UNESP. Jaboticabal, 2018.

CAPPA, J. J.; PILON-SMITS, E. A. H. Evolutionary aspects of elemental hyperaccumulation. Planta, v. 239, p. 267-275, 2014.

CARVALHO, J. L. V.; NUTTI, M. R. Biofortificação de produtos agrícolas para nutrição humana. EMBRAPA, 2012.

CARVALHO, L. M. J. et al. Biodisponibilidade dos carotenoides pró-vitamínicos a em abóboras biofortificadas (Cucurbita moschata duch). EMBRAPA, 2015.

CARVALHO FILHO, J. L. S. et al. Resistance to Meloidogyne incognita race 1 in the lettuce cultivars Grand Rapids and Salinas-88. Euphytica, Dordrecht, v. 182, n. 2, p. 199-208, 2011. DOI: https://doi.org/10.1007/s10681-011-0429-7. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s10681-011-0429-7. Acesso em: 15 dez. 2023.

CAVALLARI, L. G.; DE BRITO, P. R. O.; DE CAMPOS LEITE, V. Deficiências do manejo pós-colheita de frutas e hortaliças no Brasil. In: VII JORNACITEC-Jornada Científica e Tecnológica. 2018.

CEPEA – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. Anuário Hortifruti Brasil: Top 10 do consumo de HF. Hortifruti Brasil, n. 176, p.34, 2018.

CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A.B. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e manuseio. Dissertação de Mestrado em Agronomia – Universidade Federal de Lavras. Lavras, 2005.

CURVELO, C. R. S.; FERNANDES, E. F.; DINIZ, L. H. B.; PEREIRA, A. I. A. Desempenho agronômico da couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis) em função da adubação silicatada. Revista de Agricultura Neotropical, v. 6, n. 1, p. 87-91, 2019.

DI GIOIA, F. et al. Zinc and iron agronomic biofortification of Brassicaceae microgreens. Agronomy, v. 9, n. 11, p. 677, 2019.

DONADO-PESTANA, C. M. et al. Stability of carotenoids, total phenolics and in vitro antioxidant capacity in the thermal processing of orange-fleshed sweet potato (Ipomoea batatas Lam.) cultivars grown in Brazil. Plant foods for human nutrition, v. 67, p. 262-270, 2012.

DUARTE, V. L. Alimentos biofortificados na merenda escola: relato sobre o projeto cooperar e crescer. Monografia de Graduação curso de Bacharelado em Agronomia. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS. Cachoeira do Sul, 2021.

DUTRA, A. F. Selênio no desempenho fisiológico e biofortificação agronômica da couve-flor. Tese de Doutorado. Instituto Brasileiro de Informação e Ciência em Tecnologia – IBTCT, 2017.

EMBRAPA. Arroz, trigo e abóbora serão os próximos alimentos a serem biofortificados com micronutrientes pela Embrapa. 2023. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/83938591/arroz-trigo-e-abobora-serao-os-proximos-alimentos-a-serem-biofortificados-com-micronutrientes-pela-embrapa?link=agencia&fbclid=PAAabTvltsGE0oYi1KsNPc8pw-0t_RyvRvHyqHl470yp0NFFDLUZ3BB3hQyaI. Acesso em: 25 out. 2023.

FAO et al. The state of food insecurity in the world 2022: Repurposing food and agricultural policies to make healthy diets more affordable; Roma: FAO, 2022. Disponível em: https://www.fao.org/3/cc0639en/cc0639en.pdf. Acesso em: 30 mai. 2023.

GALATI, V. C. et al. Aplicação de silício, em hidroponia, na conservação pós-colheita de alface americana ‘Lucy Brown’ minimamente processada. Ciência Rural, v. 45, p. 1932-1938, 2015.

GÓIS, G. R. et al. Influência do congelamento e tempo de estocagem na preservação dos carotenoides totais em abóbora. Relatório Embrapa 2016. EMBRAPA, 2016.

GRACIANO, P. D. et al. Biofortificação agronômica com zinco em cultivares de alface crespa. Dissertação de Mestrado – Instituto Agronômico – IAC, 2019.

GRAHAM, R. D. et al. Nutritious subsistence food systems. Advances in agronomy, v. 92, p. 1-74, 2007.

GUERRERO, A. C.; DA SILVA BORGES, L.; FERNANDES, D. M. Efeito da aplicação foliar de silício em rúcula cultivada em dois tipos de solos. Bioscience Journal, v. 27, n. 4, p. 591-596, 2011.

HENZ, G. P. Postharvest losses of perishables in Brazil: what do we know so far? Horticultura Brasileira, v. 35, p. 6-13, 2017.

ISLAM, M. Z.; MELE, M. A.; KANG, H.-M. Gaseous, physicochemical and microbial performances of silicon foliar spraying techniques on cherry tomatoes. AGRIVITA, Journal of Agricultural Science, v. 40, n. 2, p. 185-192, 2018.

JACINTO, A. C. P. et al. Resistência vertical e horizontal de progênies F5: 6 de alface biofortificada a raças de Bremia lactucae. 2018.

KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia. Volume 2. Doenças das Plantas Cultivadas. 4ª Edição. Editora Agronômica Ceres Ltda. São Paulo. 2005. 666.p.

KORNDÖRFER, G. H.; PEREIRA, H. S.; CAMARGO, M. S. Silicatos de cálcio e magnésio na agricultura. 3. ed. Uberlândia: GPSi/ICIAG/UFU, 2004. 28 p. (Boletim Técnico, 01).

LIMA, B. M. de. Biofortificação agronômica de alface com zinco em cultivo hidropônico. Dissertação de Mestrado em Produção Vegetal e Bioprocessos – Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR, São Carlos, 2021.

LIMA, F. S.; NASCIMENTO, C. W. A.; SOUSA, C. S. Zinc fertilization as an alternative to increase the concentration of micronutrients in edible parts of vegetables. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, v. 10, n. 3, p. 403-408, 2015.

LÓPEZ-MORALES, D. et al. Impact of agronomic biofortification with zinc on the nutrient content, bioactive compounds, and antioxidant capacity of cowpea bean (Vigna unguiculata L. Walpers). Agronomy, v. 10, n. 10, p. 1460, 2020.

LOUREIRO, M. P. et al. Biofortificação de alimentos: problema ou solução? Segurança Alimentar e Nutricional, v. 25, n. 2, p. 66-84, 2018.

MARODIN, J. C. et al. Tomato post-harvest durability and physicochemical quality depending on silicon sources and doses. Horticultura Brasileira, v. 34, p. 361-366, 2016.

MARODIN, J. C. et al. Yield of tomato fruits in relation to silicon sources and rates. Horticultura Brasileira, v. 32, p. 220-224, 2014.

MELLO PRADO, Renato. Nutrição de plantas. Editora Unesp, 2021.

NUTTI, M. R. A história dos Projetos HarvestPlus, AgroSalud e BioFORT no Brasil. www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/916288/a-historia-dos-projetos-harvestplus-agrosalud-e-biofort-no-brasil. EMBRAPA, 2011.

OLIVEIRA, J. G.; VITÓRIA, A. P. Papaya: Nutritional and pharmacological characterization, and quality loss due to physiological disorders. An overview. Food Research International, v. 44, n. 5, p. 1306-1313, 2011.

OLIVEIRA, L. C. P. et al. Efeito da adubação silicatada em hortaliças não convencionais. Revista de Ciências Agroveterinárias, v. 19, n. 2, p. 224-229, 2020.

PIXLEY, K. et al. Maize Harvest Plus: biofortifying maize with provitamin A carotenoids. IV Reunião de Biofortificação. Embrapa, Teresina, Piauí, 2011.

PUCCINELLI, M.; MALORGIO, F.; PEZZAROSSA, B. Selenium enrichment of horticultural crops. Molecules, v. 22, n. 6, p. 933, 2017.

REDE BIOFORT. Variedades biofortificadas da Embrapa. 2022. Disponível em: https://docs.google.com/spreadsheets/d/11dApOiuUbwjpPYAFdWZETFIKWxq3gTQd9Hk4Dc0q1og/edit#gid=2051260413. Acesso em: 25 set. 2023. EMBRAPA, 2022.

RESENDE, G. M. et al. Produção de alface americana em função de doses e épocas de aplicação de Supa Potássio®. Horticultura Brasileira, v. 23, p. 174-178, 2005.

RIBEIRO, A. R. A.; BORGES, A. R. Relação entre os metais potencialmente tóxicos e o consumo de hortaliças no Brasil: uma revisão sistemática. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 7, p. 50445-50457, 2022.

RODRIGUEZ-AMAYA, D. B. Carotenoids and food preparation: the retention of provitamin A carotenoids in prepared, processed and stored foods. Arlington, VA: John Snow Incorporated/OMNI Project, 1997.

RUGELES REYES, S. M. Aplicação foliar de zinco na biofortificação de rúcula. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista – UNESP, 2017.

SANTOS, M. M. M. Biofortificação do tomateiro com silício via foliar pulverização foliar com diferentes fontes. Dissertação de Mestrado. Instituto Brasileiro de Informação e Ciência em Tecnologia – IBTCT, 2018.

SILVA, D. L. Relação do cálcio e do silício na produção de matéria seca e na qualidade de plantas de repolho e de rúcula. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista – UNESP 2021.

SILVA, V. M. et al. Selenate and selenite affect photosynthetic pigments and ROS scavenging through distinct mechanisms in cowpea (Vigna unguiculata (L.) walp) plants. Ecotoxicology and Environmental Safety, v. 201, p. 110777, 2020.

SOUSA, L. A. Dissimilaridade, parâmetros genéticos, índices de seleção e resistência a Meloidogyne spp. em alface biofortificada. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Uberlândia – UFU. Uberlândia, 2020.

SOUZA, J. Z. Fontes e concentrações de silício foliar na produção e na qualidade da acelga e da couve. Dissertação de Mestrado – UNESP. São Paulo, 2018.

SOUZA, J. Z. et al. Silicon leaf fertilization promotes biofortification and increases dry matter, ascorbate content, and decreases post-harvest leaf water loss of chard and kale. Communications in Soil Science and Plant Analysis, v. 50, n. 2, p. 164-172, 2019.

SOUZA, R. S. Efeitos da aplicação de silício sobre a qualidade pós-colheita do repolho (Brassica oleracea var. Capitata L.) durante o armazenamento. 2014. 34 f. Monografia (Graduação em Agronomia) – Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

VENÂNCIO, J. B. Produção, morfofisiologia e qualidade de cebola sob salinidade e aplicação de silício. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Mossoró, 2021.

VERGUTZ, L. et al.; Biofortificação de alimentos: saúde ao alcance de todos. Boletim informativo Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. v. 42, n. 2, p. 20-23, 2016.

WHITE, P. J.; BROADLEY, M. R. Biofortification of crops with seven mineral elements often lacking in human diets–iron, zinc, copper, calcium, magnesium, selenium and iodine. New Phytologist, v. 182, n. 1, p. 49-84, 2009.

Publicado

2024-03-25

Cómo citar

SILVA , T. P. de P.; FLORÊNCIO, R. R.; SANTOS , A. E. O. Calidad post-cosecha de hortalizas Biofortificadas: revisión bibliografica. Revista Ouricuri, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 03–20, 2024. DOI: 10.59360/ouricuri.vol14.i1.a19764. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/ouricuri/article/view/19764. Acesso em: 14 may. 2024.

Número

Sección

Artigos de Revisão

Artículos más leídos del mismo autor/a