JUGAR A LOS NIÑOS EN TIEMPOS DIGITALES: TENSIONES ACTUALES

Autores/as

Palabras clave:

Niños, Jugar, Tecnologías digitales, Tensiones

Resumen

El presente ensayo teórico surge del esfuerzo por problematizar el juego de los niños en tiempos digitales. Buscaremos establecer vínculos entre las culturas infantiles y las tecnologías digitales a través de autores que parten del campo de los Estudios Culturales, también inspirados en la perspectiva postestructuralista. A partir de las tensiones producidas en este texto, defendemos la pluralidad de formas de pensar de los niños en relación con las tecnologías digitales. Esto se debe a que las nociones de infancia y niñez no son homogéneas ni unitarias, sino que están experimentando una serie de transformaciones en el corazón de la cultura, delineadas en las negociaciones de significados en los cruces con los lenguajes, específicamente en lo que se refiere a sus relaciones con las tecnologías digitales. Por lo tanto, las colisiones culturales inciden en los niños, los espacios y los artefactos a partir de una red de relaciones de poder que provocan disputas en los significados y les atribuyen nuevos modos de ser, estar y pensar. A partir de esto, señalamos que hay muchas formas de pensar porque hay muchas interacciones posibles entre los niños y las tecnologías digitales, que no pueden ser circunscritas y delimitadas por una o dos formas de comprensión, ya que están insertas en un complejo de situaciones que pueblan sus cotidianos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Adilson Cristiano Habowski, Doutorando em Educação pela Universidade La Salle - Brasil

Mestre em Educação. Bolsista pelo Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Educação Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Cleber Gibbon Ratto, Professor-pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade La Salle - Brasil

Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Bolsista de Produtividade em Pesquisa pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Nível 2.

Citas

ANDRADE, P. D.; COSTA, M. V. Usando crianças para vender: infância e consumo na publicidade de revistas. Revista Reflexão e Ação, v.18, n.2, p.230-248, 2010.

BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BECK, D. Q.; ESPERANÇA, J. A. (Orgs.). Mídia e consumo: pedagogias culturais de investimento na infância. In: BECK, D. Q. Infâncias em foco: mídia, consumo e artefatos da cultura contemporânea. Coleção Cadernos Pedagógicos da EaD. Rio Grande: Ed. da FURG, 2017. Volume 27, p.37-56.

BONIN, I. et al. Por Que Estudos Culturais? Educação e Realidade, v.45, n.2, p.1-22, 2020.

BUCKINGHAM, D. Crescer na era das mídias eletrônicas. São Paulo: Loyola, 2007.

CANCLINI, N. G. Culturas Hibridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: USP, 2008.

CASTRO, L. R. (Org.). Infância e adolescência na cultura do consumo. Rio de Janeiro: Nau, 1999.

CORAZZA, Sandra. História da infância sem fim. Ijuí: Unijuí, 2000.

CORAZZA, S. O que quer um currículo: pesquisas pós-críticas em educação. Petrópolis: Vozes, 2001.

DERRIDA, J.; ROUDINESCO, E. De que amanhã.... diálogos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

DORNELLES, L. V. Infâncias que nos escapam: da criança na rua à criança cyber. Petrópolis: Vozes, 2005.

DORNELLES, L. V. Artefatos Culturais: ciberinfâncias e crianças zappiens. In: DORNELLES, L. V.; BUJES, M. I. E. Educação e infância: na era da informação. Porto Alegre: Mediação, 2012. p.79-102.

FELIPE, J. Representações de gênero, sexualidade e corpo na mídia. Revista Tecnologia e Sociedade, v.2, n.3, p.251-264, 2006.

FELIPE, J. Estudos Culturais, gênero e infância: limites e possibilidades de uma metodologia em construção. Textura, n.19-20, p.4-13, 2009.

FISCHER, R. M. B. Verdades em suspenso: Foucault e os perigos a enfrentar. In: COSTA, M. V. (Org.). Caminhos Investigativos II: outros modos de pensar e fazer pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

FISCHER, R. M. B. Televisão e educação: fruir e pensar a TV. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

FOUCAULT, M. Subject and the Power. In: DREYFUS, H.; RABINOW, P. Michel Foucault: Beyond Structuralism and Hermeutics. Chicago: University of Chicago Press, 1993.

HABOWSKI, A. C.; RATTO, C. G. Tempos de infância: linguagem e experiência. Childhood & philosophy, v.18, p.1-29, 2022.

HABOWSKI, A. C.; RATTO, C. G. Bases of discursive architecture that settled the invention of childhood in modernity. Revista Tempos e Espaços em Educação, v.15, n.34, p.1-17, 2022.

HAN, B. Sociedade do cansaço. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2017.

JENKINS, H. Cultura da convergência. 2 ed. São Paulo: Aleph, 2009.

LARROSA, J. A Operação Ensaio: sobre o ensaiar e o ensaiar-se no pensamento, na escrita e na vida. Educação & Realidade, v.29, n.1, p.27-43, 2004.

LARROSA, J. Pedagogia Profana. Porto Alegre: Contrabando, 1998.

LISPECTOR, C. Menino a bico de pena. In: LISPECTOR, C. Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p.136-139.

MARÍN-DÍAZ, D. L. Morte da infância moderna ou construção da quimera infantil? Educação & Realidade, v.35, n.3, p. 193-211, 2010.

MELO, D. R.; GUIZZO, B. S. Infância YouTuber: problematizando representações de crianças inseridas na cultura de sucesso. Série-Estudos, v.24, n.50, p.121-140, 2019.

MEYER, D. E. E.; SOARES, R. F. Modos de ver e de se movimentar pelos “caminhos” da pesquisa pós-estruturalista em Educação: o que podemos aprender com – e a partir de – um filme. In: COSTA, M. V.; BUJES, M. I. E. (Orgs.). Caminhos Investigativos III: riscos e possibilidades de pesquisar nas fronteiras. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. p.23-44.

MOMO, M.; COSTA, M. V. Crianças escolares do século XXI: para se pensar uma infância pós-moderna. Cadernos de Pesquisa, v.40, n.141, p.965-991, 2010.

NARODOWSKI, M. Hacia un mundo sin adultos. Infancias híper y desrealizadas en la era de los derechos del niño. Actualidades Pedagógicas, n.62, p.15-36, 2013.

OLIVEIRA, C. de et. al. Infância e tecnologias: desafios e relações aprendentes. Textura, v.21, p.37-58, 2019.

PEREIRA, R. M. R. Infância, televisão e publicidade: uma metodologia de pesquisa em construção. Cadernos de Pesquisa, n.116, p.81-105, 2002.

QUINTEIRO, J. Infância e Educação no Brasil: um campo de estudos em construção. In: DEMARTINI, Z. B. F.; FARIA, A. L. G.; PRADO, P. D. (Orgs.). Por uma cultura da infância: metodologia de pesquisa com crianças. Campinas: Autores Associados, 2002. p.19-47.

SCHÉRER, R. Infantis: Charles Fourier e a infância para além das crianças. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

SIBILIA, P. Do confinamento à conexão: as redes infiltram e subvertem os muros escolares. In: SALES, M. V. S. (Org.). Tecnologias digitais, redes e educação: perspectivas contemporâneas. Salvador: EDUFBA, 2020, p. 29-40.

SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias de currículo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.

SILVEIRA, R. H. Olha quem está falando agora! A escuta das vozes em educação. In: COSTA, M. (org.). Caminhos investigativos: novos olhares na pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

SOUSA, S. J.; SALGADO, R. G. A criança na idade mídia – Reflexões sobre cultura lúdica, capitalismo e educação. In: SARMENTO, M.; GOUVEA, M. C. S. (Orgs.). Estudos da Infância: educação e práticas sociais. Petrópolis: Vozes, 2009. p. 207-221.

STEINBERG, S.; KINCHELOE, J. Cultura infantil: a construção corporativa da infância. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

WILLIAMS, J. Pós-estruturalismo. Petrópolis: Vozes, 2012.

Publicado

2023-07-06

Cómo citar

Habowski, A. C., & Ratto, C. G. (2023). JUGAR A LOS NIÑOS EN TIEMPOS DIGITALES: TENSIONES ACTUALES. Cenas Educacionais, 6, e16577. Recuperado a partir de https://www.revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/16577

Número

Sección

Dossiê Temático-LAZER E SUA PLURALIDADE: INTERSECÇÕES ENTRE AMBIENTE E MOVIMENTO