WHAT CAN A BLACK MAN FEEL? PRODUCTION OF SUBJECTIVITIES, VIOLENCE AND WAYS OF RESISTING/EXISTING

Authors

Keywords:

Racism, Mental Health, Black People, Violence

Abstract

Introduction: This work presents theoretical perspectives that problematize the homogenizing representations of black men as insensitive, aggressive and ignorant. The question that gives the article its name invites us to observe how the processes of producing subjectivity of black men are constituted by violence. Taking the War on Drugs policy as a reference for institutional violence, this incursion is due to the presence of the authors in the field of research and academic studies on drug policy and mental health. Objective: The objective of this article is to propose an action-reflection on the issue of mental health among black men, denouncing the practices of genocide and structural racism as producers of psychological suffering in this group. Results: To address this plot, literature reviews were carried out in order to propose an epistemological turn in the field of mental health, specifically observing the situation of black men. In this essay, we seek to account for two ways of analysis. The first articulates violence as a form of subjectivation of black men with drug policy, especially the War on Drugs. The second seeks to connect the concept of images of control to that of necropolitics, problematizing how the raciality device is constantly updated through homogenizing representations and the support of practices of violence and extermination. Conclusion: Understanding the inseparability between institutional and structural violence produced against black masculinities and the effects on the lives of this heterogeneous group, we propose some reflections on ways of existing and resisting.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Faylon Silva Lima, Mestrando em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Brasil

Graduado em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Ritter dos Reis

Moises Romanini, Professor no Programa de Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Brasil

Doutor em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

References

Assis, G. S. D. (2021). A lei 11343/2006 e o combate eficiente ao tráfico internacional de drogas (Trabalho de Conclusão de Curso). Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil. Recuperado de https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/1420

Barros, F. (2022). Saúde mental da população preta importa. Rio de Janeiro: Editora Conquista.

Brasil. (2022). Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional. Aprisionamento de Mulheres e Grupos Específicos de Julho à Dezembro de 2021. Brasília, DF.

Bueno, W. (2020). Imagens de controle: um conceito do pensamento de Patricia Hill Collins. Porto Alegre: Editora Zouk.

Carneiro, H. (2019). Proibição da Maconha: racismo e violência no Brasil. Cahiers des Amériques Latines, 92. Recuperado de https://journals.openedition.org/cal/10049/ Proibição da Maconha: racismo e violência no Brasil

Carneiro, S. (2023). Dispositivo racialidade: A construção do outro como não ser como fundamento do ser. Rio de Janeiro: Zahar.

Cerqueira, D. R. D. C. C., Bueno, S. C., Alves, P. P., Lima, R. S. D., Silva, E. R. A. D., Ferreira, H. R. S. A., ... & Figueiredo, T. D. S. (2021). Atlas da violência. Recuperado de http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/11004/1/Atlas_da_violencia_2021.pdf

Collins, P. H. (2016). Aprendendo com a outsider within. Sociedade e Estado, 31(1), 99-127. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100006

Costa, J. F. A. (2021). Quem é o “cidadão de bem”? Psicologia USP [online], 32 (e190106), 1-10. https://doi.org/10.1590/0103-6564e190106.

Costa, P. H. A. D., & Mendes, K. T. (2022). “Negro: de bom escravo a traficante”. Contribuições de Clóvis Moura à crítica da Guerra às Drogas no Brasil. Sociedade e Estado, 37(2), 511-530. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202237020006

De Paula Souza, T., Damico, J. G., & de Camargo David, E. (2020). Paradoxos das políticas identitárias:(des) racialização como estratégia quilombista do comum. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 42(3), e56465. https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v42i3.56465

Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA.

Fanon, F. (2022). Os condenados da Terra. Rio de Janeiro: Editora Zahar.

Ferrugem, D. (2019). Guerra às Drogas e a manutenção da hierarquia racial. Belo Horizonte: Editora Letramento.

Fiore, M. (2012). O lugar do Estado na questão das drogas: o paradigma proibicionista e as alternativas. Novos estudos CEBRAP, 92, 9-21. https://doi.org/10.1590/S0101-33002012000100002

Gonzales, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, 223-244, Anpocs. Recuperado de https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4584956/mod_resource/content/1/06%20-%20GONZALES%2C%20L%C3%A9lia%20-

Gonzales, L. (1988). A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, 92(93), 69-82. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/A

Henman, A. (1983). A guerra às drogas é uma guerra etnocida: um estudo do uso da maconha entre os índios Tenetehara do Maranhão. Religião e Sociedade, 10, 91-115. Recuperado de http://www.etnolinguistica.org/local--files/ HYPERLINK "http://www.etnolinguistica.org/local--files/biblio:henman-1983-guerra/Henman_1983_AGuerraAsDrogas.pdf"biblio HYPERLINK "http://www.etnolinguistica.org/local--files/biblio:henman-1983-guerra/Henman_1983_AGuerraAsDrogas.pdf": A guerra às drogas é uma guerra etnocida

hooks, bell. (2022). A gente é da hora: homens negros e masculinidade. São Paulo: Elefante.

Karam, M. L. (2007). Legislações proibicionistas em matéria de drogas e danos aos direitos fundamentais. Verve Revista semestral autogestionária do Nu-Sol, 12, 181-212. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/verve/article/download/5456/3903

Lei n.11.343, de 23 de agosto de 2006. (2006). Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad. Brasília, DF. Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm

Lemgruber, Julita et al. (2021). Um tiro no pé: Impactos da proibição das drogas no orçamento do sistema de justiça criminal do Rio de Janeiro e São Paulo. Relatório da primeira etapa do projeto "Drogas: Quanto custa proibir". Rio de Janeiro: CESeC. Recuperado de https://cesecseguranca.com.br/wp-content/uploads/2021/03/Um-Tiro-no-Pe_relatorio-completo.pdf

Mbembe, A. (2016). Necropolítica. Arte & Ensaios, 32, 123-151. Recuperado de https://revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/8993/7169.

Mbembe, A. (2020). Políticas da inimizade. São Paulo: N-1 edições.

Misse, M. (2008). Sobre a acumulação social da violência no Rio de Janeiro. Civitas-Revista de Ciências Sociais, 8(3), 371-385. https://doi.org/10.1590/s0102-69922017.3202009

Munanga, K. (2017). As ambiguidades do racismo à brasileira. In N. M. Kon, M. L. S. Silva, & C. C. Abud (Orgs.), O racismo e o negro no Brasil: questões para a Psicanálise. (pp. 33-43). São Paulo: Perspectiva.

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocetrismo e América Latina. In E. Lander (Org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. (117-142). Buenos Aires: CLACSO. Recuperado de https://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf

Ramos, S. et al. (2022). Pele alvo: a cor que a polícia apaga. Rio de Janeiro: Rede de Observatórios da Segurança/CESeC. Recuperado de https://cesecseguranca.com.br/wp-content/uploads/2022/11/Pele-alvo-2.pdf

Saad, L. (2018). “Fumo de negro”: a criminalização da maconha no pós-abolição. Salvador: EDUFBA.

Santos, J. A. dos (2018). Sofrimento psíquico gerado pelas atrocidades do racismo. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), 10(24), 148-165. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/578

Supremo Tribunal Federal. (2020). Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635 de 2020 - Medida cautelar para proibir operações policiais dentro das comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia. Recuperada de https://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15345318261 HYPERLINK "https://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15345318261&ext=.pdf"& HYPERLINK "https://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15345318261&ext=.pdf"ext=.pdf

Turra, C., & Venturi, G. (1995). Racismo cordial: A mais completa análise sobre preconceito de cor no Brasil São Paulo: Ática. Recuperado de https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/81424/mod_folder/content/0/Racismo/Texto_Racismo_1995.pdf?forcedow

Published

2024-01-06

How to Cite

Silva Lima, F., & Romanini, M. (2024). WHAT CAN A BLACK MAN FEEL? PRODUCTION OF SUBJECTIVITIES, VIOLENCE AND WAYS OF RESISTING/EXISTING. Práticas E Cuidado: Revista De Saúde Coletiva, 4, e18973. Retrieved from https://www.revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/18973

Issue

Section

Dossiê Temático PROCESSOS FORMATIVOS EM SAÚDE E EDUCAÇÃO: POSSIBILIDADES PARA CONSTITUIÇÃO DE PRÁTICAS DE CUIDADO CONTRACOLONIAIS