INSTITUTIONAL ANALYSIS AND INSTITUTIONAL SUPPORT: COLLECTIVIZATION AS A PRACTICE OF RESISTANCE

Authors

Keywords:

Democracy, Capacity Building, Unified Health System

Abstract

Introduction: This article stems from the analysis of the political, ethical, and ideological crisis fueled by the advancement of neoliberal logic and its effects on the weakening of the Unified Health System (SUS). The legitimation of practices that undermine social guarantees raises questions about the existence of a health system that aspires to be universal, comprehensive, and equitable. Objective: Seeking to highlight strategies of resistance against the dismantling of SUS, this article presents Institutional Analysis and Institutional Support as mechanisms capable of mobilizing counter-forces to the neoliberal logic in health management and care practices. Method: This is a conceptual review that brings together the tools of Institutional Analysis and Institutional Support as resources for counter-practices within SUS. Result: The work to be carried out using these tools, in the context of crisis and neoliberal advance, involves activating collective action to critically examine work and institutional implications. Conclusion: Supporting collectives, therefore, emerges as a supportive action to contribute to the production of a healthcare system that serves as a stronghold of resistance against the dismantling of public policies.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Simone Mainieri Paulon, Professor at the Postgraduate Program in Social and Institutional Psychology at the Federal University of Rio Grande do Sul - Brazil

Doctorate in Psychology from the Pontifical Catholic University of São Paulo. Coordinator of the INTERVIRES Research-Intervention group in Public Policies, Mental Health and Network Care

Dário Frederico Pasche, Professor in the Postgraduate Program in Social and Institutional Psychology and in the Postgraduate Program in Public Health at the Federal University of Rio Grande do Sul - Brazil

Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas. 

Robert Filipe dos Passos, Professor at the Federal University of Amazonas - Brazil

Doctorate in Social and Institutional Psychology from the Federal University of Rio Grande do Sul.

References

Conferência Nacional de Saúde (BR). Anais 8ª Conferência Nacional de Saúde. Brasília: Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1987. Disponível em: http://www.ccs.saude.gov.br/cns/pdfs/8conferencia/8conf_nac_anais.pdf

Pasche DF, Righi LB, Thomé HI, Stolz ED. Paradoxos das políticas de descentralização de saúde no Brasil. Rev Panam Salud Pública. 2006; 20(6):416–22. Disponível em: https://scielosp.org/article/rpsp/2006.v20n6/416-422/

Menegat M. A crítica do capitalismo em tempos de catástrofe: O giro dos ponteiros do relógio no pulso de um morto. Rio de Janeiro: Consequência; 2019.

Santos, NR dos. O SUS na prática: qual a política pública de saúde? [Internet]. 08/01/2016 05h 01. 2016. Disponível em: http://cebes.org.br/2016/01/o-sus-na-pratica-qual-a-politica-publica-de-saude/ acesso em: 31 de maio de 2019.

Campos GW de S. SUS: o que e como fazer? Cien Saude Colet [Internet]. 2018;23(6):1707–14. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000601707&lng=pt&tlng=pt

Menicucci T, Gomes S. Políticas Sociais: Conceitos, trajetórias e a experiência brasileira. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2018.

Teixeira M, Martins M, Silva V. Novos Desenhos Institucionais e Relações de Trabalho no Setor Público de Saúde no Brasil: as Organizações Sociais e as Fundações Estatais de Direito Privado. Trab em Saúde, Desigual Sociais e Políticas Públicas. 2014;89–99. Disponível em: http://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/cics_ebooks/article/view/1900

Campos GW de S. Saúde Paideia. 4a. São Paulo: Hucitec; 2013.

Peters MA. Economias Biopolíticas da Dívida. 2016;14.

Safatle V. O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. São Paulo: Autêntica; 2016.

Negri A. Exílio seguido de valor e afeto. Coleção Po. São Paulo: Iluminuras; 2001.

Negri A, Hardt M. Bem estar comum. Rio de Janeiro: Record; 2016.

Pelbart P. A comunidade dos sem comunidade. In: Pacheco, A.; Cocco, G.; Vaz PO, editor. O trabalho da multidão: império e resistências. Rio de Janeiro: Gryfus; 2002.

Rodrigues HBC. À beira da brecha: uma história da Análise Institucional francesa nos anos 60. In: Amarante P, editor. Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade. Rio de Janeiro: Hucitec; 2000.

Paulon SM. Instituição e intervenção institucional: percurso conceitual e percalços metodológicos. 2009;5:189–226. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/mnemosine/article/view/41440

Guattari F. O dossier: Michel Foucault, últimas entrevistas. In: Escobar CH, editor. As instituições e os discursos. Rio de Janeiro: Taurus; 1974.

Guattari F. Revolução Molecular: Pulsações políticas do desejo. São Paulo: Brasiliense; 1987.

Lapassade G. Grupos, organizações e instituições. Rio de Janeiro: Francisco Alves; 1977.

Lourau R. A análise institucional. Petrópolis: Vozes; 1995.

Campos GW de S. Um método para análise e co-gestão de coletivos. 2a. São Paulo: Hucitec; 2005.

Lourau R. Análise Institucional e Práticas de Pesquisa. Mnemosine. 2007;3(2):7–117.

Banco Mundial. Propostas de reformas do Sistema Único de Saúde Brasileiro. Banco Mundial; 2019.

UOL. Senado aprova perdão de R$ 2 bilhões a planos de saúde. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/04/15/senado-aprova-perdao-de-r-2-bilhoes-a-planos-de-saude.htm acesso em: 30 de maio de 2019

Miranda A. Institucionalidades Jurídicas e Administrativas de estabelecimentos de saúde nas regiões de saúde. Novos Caminhos: Pesquisa Política, Planejamento e Gestão das Regiões e Redes de Atenção à Saúde no Brasil. Regiões e Redes: Caminhos da universalização da saúde no Brasil; 2017. Disponível em: http://www.resbr.net.br/wp-content/uploads/2017/04/Novos_Caminhos_16.pdf

Antunes, R. O privilégio da servidão: O novo proletário de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo; 2018.

Comitê Invisível. Motim e destituição agora. 2a. Comitê Invisível, editor. São Paulo: n-1; 2018.

Negri A, Hardt M. Declaração: isto não é um manifesto. 2a. São Paulo: n-1; 2016. 143 p.

Published

2024-01-04

How to Cite

Paulon, S. M., Pasche, D. F., & dos Passos, R. F. (2024). INSTITUTIONAL ANALYSIS AND INSTITUTIONAL SUPPORT: COLLECTIVIZATION AS A PRACTICE OF RESISTANCE . Práticas E Cuidado: Revista De Saúde Coletiva, 4, e16522. Retrieved from https://www.revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/16522

Issue

Section

Artigos (FLUXO CONTíNUO)