CONSCIOUSNESS, RACISM AND BEHAVIOR ANALYSIS

Authors

Keywords:

Racism, Consciousness, Applied Behavior Analysis, Mental health

Abstract

Introduction: Racism in our country is structurally constituted, being one of the pillars in the construction of our relations and remaining a determining factor in social and economic inequality and in the mental health of the black population to this day. Part of Brazilian racism consists in the constant denial of racism itself, even in the face of undeniable inequities when comparing the social situation of blacks and whites. From the perspective of Behavior Analysis, the concept of consciousness as an ability to understand the world and behavior itself was observed, as well as the implications of the conception of consciousness as a social product in the context of Brazilian racial relations. Objective: to analyze the processes of racial consciousness based on Behavior Analysis. Methods: Narrative Review with a qualitative approach, in which a bibliographic survey of scientific articles, books, technical references from the Federal Council of Psychology, portal texts and federal government databases was carried out. Result: psychological effects resulting from racism, changes in the development of an awareness about racial discrimination, Behavioral Analytical contributions in coping with racism and care to be taken by Psychology professionals were described. Conclusion: There are ambiguities arising from racial consciousness. As benefits the greater possibility of countercontrol and social organization in search of equality. As damage, feelings of hopelessness, paranoia, low self-esteem and aversion to the given environment.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Alan Gabriel Ribeiro da Silva, Universidade do Estado da Bahia - Brasil

Graduado em Psicologia

Angelo Maurício de Amorim, Docente na Universidade do Estado da Bahia - Brasil

Doutor em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina

References

Almeida, S. (2019). Racismo estrutural. Pólen Produção Editorial LTDA.

Bachtold, L. (1999). Os sonhos na terapia comportamental. Interação em Psicologia, 3(1).

Banaco, R. A. (1997). Auto-regras e patologia comportamental. Sobre comportamento e cognição. Santo André: Arbyters.

Baum, W. M. (2006). Compreender o Behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. Porto Alegre: Artmed.

Bento, C. Presença negra nas empresas ainda é um desafio. Carta Capital. Disponível em: https://www. cartacapital. com. br/sociedade/presenca-negra-nas-empresas-ainda-e-desafio. Acesso em, v.20, 2016.

Biko, B. S. (1971). A definição da Consciência Negra. Núcleo de Estudantes Negras “Ubuntu”. Salvador: Universidade do Estado da Bahia.

Borges, N. B., & Cassas, F. A. (2009). Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre: Artmed Editora.

Borja, M. E. L., & Pereira, C. D. (2018). As leis Nº 10.639/03 E Nº 11.645/08: Reflexões a partir do pensamento crítico acerca da colonialidade do saber. Cenas Educacionais, 1(1), 242-270.

Brasil. (2019). Balanço anual: Disque 100 registra mais de 500 casos de discriminação religiosa. Disponível em: <https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2019/junho/balanco-anual-disque-100-registra-mais-de-500-casos-de-discriminacao-religiosa>. Acesso em: outubro de 2021.

Brasil. Ministério da Saúde. (2018). Óbitos por suicídio entre adolescentes e jovens negros 2012 a 2016. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obitos_suicidio_adolescentes_negros_2012_2016.pdf

Carneiro, S. (2015). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro.

Combs, D. R., Penn, D. L., Cassisi, J., Michael, C., Wood, T., Wanner, J., & Adams, S. (2006). Perceived racism as a predictor of paranoia among African Americans. Journal of Black Psychology, 32(1), 87-104.

Conselho Federal de Psicologia. (2017). Relações raciais: Referências técnicas para atuação de psicólogas/os. Brasília: o auto.

Costa, P. E. A., & Gallo, A. E. (2019). O conceito de consciência no behaviorismo radical de skinner. 48, 1-9.

Da Silva, M. C. (2018). O impacto do racismo na saúde mental das vítimas. Psicologia.pt, 1-11.

Da Sìlva, M. (2004). Racismo e os efeitos na saúde mental. Disponível em: http://www. mulheresnegras. org/doc/livro% 20ledu/129-132MariaLucia. pdf.

Damasceno, M. G., & Zanello, V. M. L. (2018). Saúde mental e racismo contra negros: produção bibliográfica brasileira dos últimos quinze anos. Psicologia: Ciência e Profissão, 38, 450-464.

De Carvalho Neto, M. B. (2002). Análise do comportamento: behaviorismo radical, análise experimental do comportamento e análise aplicada do comportamento. Interaçao psicol, 13-18.

De Carvalho Neto, M. B. D., Alves, A. C. P., & Baptista, M. Q. G. (2007). A consciência como um suposto antídoto para a violência. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 9(1), 27-44.

De Rose, J. C. (1982). Consciência e propósito no behaviorismo radical. Filosofia e comportamento, 67-91.

De Souza, R. R. (2009). As representações do homem negro e suas consequências. Revista Fórum Identidades 6, 97-115.

Del Prette, Z. A., & Del Prette, A. (2018). Competência social e habilidades sociais: manual teórico-prático. Petrópolis: Editora Vozes Limitada.

Diangelo, R. (2018). Fragilidade branca. Revista ECO-Pós, 21(3), 35-57.

Francinelli Junior, C. A.; Dettoni, V. S. de M. (2015). Uma discussão sobre autoestima na perspectiva comportamental: um estudo de caso clínico. Disponível em: https://www.academia.edu/28464255/UMA_DISCUSS%C3%83O_SOBRE_AUTOESTIMA_NA_PERSPECTIVA_COMPORTAMENTAL_UM_ESTUDO_DE_CASO_CLÍNICO acessado em 06 de junho de 2021

Gerhardt, T. E.; Silveira, D. T. (2009). Métodos de pesquisa. Porto Alegre: UFRGS.

Gouveia, M., & Zanello, V. (2019). Psicoterapia, raça e racismo no contexto brasileiro: experiências e percepções de mulheres negras. Psicologia em Estudo, 24.

Guilhardi, H. J. (1995). Um modelo comportamental de análise de sonhos. Psicoterapia comportamental e cognitiva de transtornos psiquiátricos, 257-268.

Guilhardi, H. J. (2002). Auto-estima, autoconfiança e responsabilidade. Comportamento humano: tudo (ou quase tudo) que você precisa saber para viver melhor, 63-98.

Holland, J. G. (1979). Comportamentalismo: Parte do problema ou parte da solução? Análise Psicológica, 2, 317-326.

Holland, J. G. (2016). Os princípios comportamentais servem para os revolucionários?. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 18(esp.), 104-117.

Hübner, M. M. C., Moreira, M. B. (org.). Temas clássicos da Psicologia sob a ótica do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012, 2

Instituto Ethos (2016). Perfil social, racial e de gênero das 500 maiores empresas do Brasil e suas ações afirmativas. São Paulo.

Lima, M E O., & Vala, J. (2004). As novas formas de expressão do preconceito e do racismo. Estudos de psicologia (Natal), 9(3), 401-411.

Lorde, A. (2017). Os usos da raiva: mulheres respondendo ao racismo. Arquivo Radical.

Machado, L. M. M. (1997). Consciência e comportamento verbal. Psicologia USP, 8, 101-108.

Matos, M. A. (1999). Análise funcional do comportamento. Estudos de Psicologia (Campinas), 16(3), 8-18.

Matsuda, K., Garcia, Y., Catagnus, R., & Brandt, J. A. (2020). Can behavior analysis help us understand and reduce racism? A review of the current literature. Behavior Analysis in Practice, 13(2), 336-347.

Mattos, P. D. C. (2015). Tipos de revisão de literatura. São Paulo: UNESP, 2.

Messias, T. L., & Amorim, M. F. P. (2019). Relações afetivas e mulheres negras: objeto sexual ou solidão. Revista Espirales, 2(4), 12-35.

Meyer, S. B. (2005). Regras e auto-regras no laboratório e na clínica. Análise do Comportamento: pesquisa, teoria e aplicação, 211-227.

Mizael, T. M., Gomes, A. R., & Silva, G. J. T. (2019). Negritude e análise do comportamento: Publicações, relevância e caminhos para seu estudo. Comportamento em foco, 9, 120-135.

Mizael, T. M., & Sampaio, A. A. (2019). Racismo institucional: Aspectos comportamentais e culturais da abordagem policial. Acta Comportamentalia: Revista Latina de Análisis de Comportamiento, 27(2), 215-231.

Moreira, A. (2019). Racismo recreativo. Pólen Produção Editorial LTDA.

Moreira, M. B., & de Medeiros, C. A. (2018). Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed.

Munanga, K. (2010). Teoria social e relações raciais no Brasil contemporâneo. Cadernos Penesb, 12, 169-203.

Nascimento, A. (2016). O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Editora Perspectiva SA.

Nogueira, S. (2020). Intolerância religiosa. Pólen Produção Editorial LTDA.

Nyborg, V. M., & Curry, J. F. (2003). The impact of perceived racism: Psychological symptoms among African American boys. Journal of Clinical Child and Adolescent Psychology, 32(2), 258-266.

Ribeiro, E. O. (2017). Psicologia, racismo e saúde mental: formas de intervenção no trabalho do psicólogo. Odeere, 2(4), 166-178.

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta paulista de enfermagem, 20(2), 5-6.

Santos, M. R. D. Histórias de reencontro: ancestralidade, pertencimento e enraizamento na descoberta de ser. 2014. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

Santos, N. S. (1983). Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Edições Graal.

Santos, G. D., Santos, M. R. M., & Marchezini-Cunha, V. (2012). A escuta cautelosa nos encontros iniciais: A importância do clínico analítico-comportamental ficar sob controle das nuances do comportamento verbal. Clínica analítico comportamental: Aspectos teóricos e práticos, 138-146.

Sério, T., Micheletto, N., Gioia, P., & Benevuti, M. C. (2009). Análise do Comportamento: Questões Introdutórias. São Paulo.

Sidman, D. The Digital Object Identifier: The Keystone for Digital Rights Management. SIIA-DOI and DRM Working Group, 2001.

Skinner, B. (2011). Frederic. Sobre o Behaviorismo.

Skinner, B. F. (1980). Contingências do reforço: uma análise teórica. São Paulo: Abril Cultural.

Skinner, B. F. (2003). Ciência e comportamento humano (Vol. 10). São Paulo: Martins Fontes.

Smolen, J. R., & Araújo, E. M. D. (2017). Raça/cor da pele e transtornos mentais no Brasil: uma revisão sistemática. Ciência & saúde coletiva, 22, 4021-4030.

Souza, N. S. (1983). Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascenção social. Rio de Janeiro: Edições Graal.

Tavares, J. S. C., & Kuratani, S. M. D. A. (2019). Manejo clínico das repercussões do racismo entre mulheres que se “tornaram negras”. Psicologia: Ciência e Profissão, 39.

Trindade Coelho, C., & Rios, A. M. (2022). As vivências no sul e no sudeste do Brasil na perspectiva da enfermagem e da psicologia frente à descolonização na saúde pública brasileira. Práticas E Cuidado: Revista De Saúde Coletiva, 3, e14213.

Vandenberghe, L. (2014). A interpretação dos sonhos revisitada. Perspectivas em análise do comportamento, 5(2), 70-77.

Werneck, J. et al. Racismo institucional: uma abordagem conceitual. São Paulo: Trama Design, 2013.

Zamora, M. H. R. N. (2012). Desigualdade racial, racismo e seus efeitos. Fractal: Revista de Psicologia, 24, 563-578.

Zilio, D. (2011). Consciência verbal, não-verbal e fenomênica: uma proposta de extensão conceitual no behaviorismo radical. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 13(1), 4-19.

Published

2023-07-09

How to Cite

Silva, A. G. R. da, & Amorim, A. M. de. (2023). CONSCIOUSNESS, RACISM AND BEHAVIOR ANALYSIS. Práticas E Cuidado: Revista De Saúde Coletiva, 4, e14540. Retrieved from https://www.revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/14540

Issue

Section

Revisão de Literatura

Most read articles by the same author(s)