LEGADOS DE LAS MUJERES RIBEREÑAS DEL “VELHO CHICO”: AUTOETNOGRAFÍA DE UNA HABITANTE DE LA RIBERA

autoetnografia de uma beiradeira

Autores/as

Palabras clave:

Narrativas;, Mujer;, Río San Francisco;, Río Grande;, Ascendencia.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo informar sobre un proceso de transmisión de conocimientos históricos, sociales y culturales llevado a cabo por mujeres ribereñas en su vida cotidiana a lo largo de las orillas del Río Grande, más precisamente en una región de un municipio ubicado en el territorio del Río São Francisco, conocido como “Velho Chico”. Este río sirve como entorno de trabajo para la población local y está estrechamente vinculado a la supervivencia de las personas que han habitado sus orillas a lo largo de la historia del municipio. Los conocimientos compartidos se consideran aquí como un legado ancestral transmitido a mujeres de diferentes generaciones. El relato, que surge de narrativas transmitidas oralmente, está respaldado por la autoetnografía y se basa en reflexiones sobre la importancia de las mujeres ribereñas en un espacio geográfico conectado emocionalmente. Los resultados de las reflexiones indican que las mujeres ribereñas, durante sus encuentros junto al río, comparten, enseñan y desarrollan habilidades asociadas no solo a su propia supervivencia, sino también a las conexiones que establecen con los territorios de su nacimiento. Estos aprendizajes y conexiones surgen como elementos cruciales, tanto en términos de valorar el legado de las mujeres ribereñas como en el fortalecimiento de los vínculos emocionales e identitarios que establecen con el río, así como en relación con el cuidado y la preservación de las aguas del río, que son indispensables para las poblaciones que residen a lo largo de sus orillas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Elaine Pedreira RABINOVICH , UCSAL

Psicóloga Clínica. Pós-Doutora em Psicologia e História pela Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Psicologia Social (USP). Docente adjunta da Universidade Católica do Salvador (UCSal). Professora convidada pela EHESS/Paris. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Família, (Auto)Biografia e Poética (FABeP-UCSal). Membro do IAE-USP.

Citas

ABREU, M. P.. Crise, Crescimento e Modernização Autoritária: 1930-1945. In: ABREU, Marcelo de Paiva (org.). A Ordem do Progresso: dois séculos de política econômica no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

ASSARÉ, P. Antologia poética. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2007.

BAHIA. Lei nº 10.705 de 14 de novembro de 2007. INSTITUI O PLANO PLURIANUAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL, PARA O PERÍODO DE 2008-2011, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIASDisponível em: https://leisestaduais.com.br/ba/lei-ordinaria-n-10705-2007-bahia-autoriza-a-abertura-de-credito-especial-na-forma-que-indica-e-da-outras-providencias. Acesso em 05 mai.2023.

BAHIA. Lei nº 13.468 de 29 de dezembro de 2015. Institui o Plano Plurianual Participativo - PPA do Estado da Bahia para o quadriênio 2016-2019. Disponível em https://leisestaduais.com.br/ba/lei-ordinaria-n-13468-2015-bahia-institui-o-plano-plurianual-participativo-ppa-do-estado-da-bahia-para-o-quadrienio-20162019. Acesso em 05 mai.2023

BRASIL. Decreto n.9.963 de 26 de dezembro de 1912. Autorizza a inovação do contrato para o serviço de navegação do rio São Francisco. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-9963-26-dezembro-1912-528204-publicacaooriginal-1-pe.html Acesso em 10 jun.2023.

BRASIL. Lei nº 9.433 de 08 de janeiro de 1977. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. D.O.U de 09/01/1997, pág. nº 470.

BAGGIO, L. O Velho Chico está sendo soterrado. Revista do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. CBHSF, Nº 06, DEZ 2019, 22-26.

DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. Tradução Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2018.

COELHO, R; BARROS, V; SANTANA, A. É hora de virar carranca! Revista do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. CBHSF, Nº 04, MAI 2014, 14-16.

DERRIDA, J. Uma certa possibilidade impossível de dizer o acontecimento. Revista Cerrados, v. 21, n. 33, 2012.

ELLIS, Carolyn e BOCHNER, Arthur P. Autoethnography, personal narrative, reflexivity. In: Norman K. Denzin & Yvonna S. Lincoln (Eds.). Handbook of qualitative research . Thousand Oaks, CA: Sage, 2000.

EVARISTO, C. A Escrevivência e seus subtextos. In: DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado. (org.) Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. 1. ed. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020a.

EVARISTO, C. A escrevivência serve também para as pessoas pensarem.[ Entrevista concedida à] Tayrine Santana, Itaú Social, e Alecsandra Zapparoli, Rede Galápagos, São Paulo. In Portal de Notícias Itaú Social. 9 de novembro de 2020b. Disponível em https://www.itausocial.org.br/noticias. Acesso em 10 jun. 2023.

IBGE. História: Buritirama, Bahia: Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/buritirama/historico . Acesso em 07 jun.2023

GAMA, F; RAIMONDI, G. A.; BARROS, N. F.. Apresentação -Autoetnografias, escritas de si e produções de conhecimentos corporificadas. Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana n. 37 / 2021. P. 1-10 https://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2021.37.e21300.a . Acesso em 10 jul.2023.

GUATTARI, F; ROLNILK, S. Micropolítica: cartografia do desejo. Petrópolis: Vozes, 1996.

JAYO, M.; CALDAS, E. L. A cisterna que caiu do céu: políticas públicas e desenvolvimento local no semiárido brasileiro. Revista Alcance, vol. 24, núm. 2, pp. 272-284, 2017

LAMAS, M. A. S. São Francisco: o rio pelo seu povo. 2013. 113 f. Dissertação (Mestrado em Lingüística) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013.

LÉON, Magdalena. El empoderamiento de las mujeres: encuentro de primer y tercer mundos en los estudios de gênero. La Ventana, n. 3, p.94-106, 2001.

MORRISON, Toni. A fonte da autoestima: ensaios, discursos e reflexões. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

ONU Mulheres, UNFPA, ACNUR. Carta - Manifesto: Zero violência contra mulheres e meninas. In: MOVERSE - Convite à Ação: Compromisso conjunto para a integração econômica e social de mulheres refugiadas e migrantes no Brasil. São Paulo: ONU Mulheres, UNFPA, ACNUR, 2022. Disponível em : https://www.onumulheres.org.br/biblioteca-digital/publicacao.php. Acesso em 26 jul.2023.

PEREIRA, A. R. Os Vapores do Rio São Francisco: Sobre vivências dos moradores ribeirinhos (1957/1972). XVII Encontro Regional de História da ANPUH-PR. Paraná: Anais do ANPUH-PR, 2020. Disponível em https://www.encontro2020.sp.anpuh.org/resources/anais/14/anpuh-sp-erh2020/1597689717_ARQUIVO_33c11fdade21ee9dc49e9f9804dcf3cc.pdf. Acesso em 10 jun.2023

PEREIRA, É. R. M.. Território de identidade Velho Chico (Ti Velho Chico): possibilidades para transformação de condições socioeconômicas vigentes e observadas na bahia do século XXI. XX Semana de Economia da UESB: Desafios em um cenário pandêmico (Anais). Vitória da Conquista: UESB, 2021. Disponivel em http://www2.uesb.br/eventos/semana_economia/2021/index.php?pagina=anais-2021. Acesso em 05 mai.2023.

RICOEUR, P. O percurso do reconhecimento. Trad. Nicoláis Nyimi Campanário. Editora Loyola. São Paulo, 2006.

RAIMONDI, G. A.; C.; BRILHANTE, A. V.; BARROS, N. F. A autoetnografia performática e a pesquisa qualitativa na Saúde Coletiva: (des)encontros método+lógicos. Caderno de Saúde Pública. Dezembro de 2020. Vol. 36, n° 12, Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/QpHzDBkR6cLpWjttVfxm7LP/abstract/?lang=pt . Acesso em 10 jul.2023.

SEI, (SEI). Perfil dos Territórios de Identidade. Salvador: SEI, 2018. 3 v. p.252 (Série territórios de identidade da Bahia, v. 3)

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 24ª ed. São Paulo: Cortez, 2018.

VERSIANI, Daniela G.C.B. 2005. Autoetnografias: conceitos alternativos em construção. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005.

Publicado

2024-03-10

Cómo citar

ALENCAR DA SILVA, D. L.; PEDREIRA RABINOVICH , E. LEGADOS DE LAS MUJERES RIBEREÑAS DEL “VELHO CHICO”: AUTOETNOGRAFÍA DE UNA HABITANTE DE LA RIBERA: autoetnografia de uma beiradeira. Revista Ouricuri, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 71–85, 2024. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/ouricuri/article/view/18420. Acesso em: 13 may. 2024.

Número

Sección

Dossiê: Rememoração e contação da história ‘de si’ pela geografia afetiva do campo-roça na lembrança ancestral dos familiares mortos e vivos.