Politeísmo como metodologia nos Estudos das Religiões

Autores/as

Palabras clave:

Politeísmo, Policentricidade, Teologia, Estudos das Religiões

Resumen

Fatores históricos contingentes resultaram em uma organização disciplinar peculiar da academia ocidental de tal forma que a “Teologia” que, por analogia com outras disciplinas de nomes semelhantes como a “Biologia”, se poderia esperar que estudasse as diversas manifestações da sacralidade em geral. Ao invés disso, ela pratica o que este artigo nomeia de monoteísmo metodológico, pressupondo que theos é necessariamente extensionalmente singular. Tendo os estudo dos Deuses enquanto Deuses das tradições com muitos Deuses – ou de qualquer Deus não concebido como idêntico ao ser singular e supremo, metodologicamente postulado como o Deus único de todos os povo – excluídos da Teologia, o estudo desses objetos tem sido relegado ao campo dos Estudos das Religiões que, como disciplina antropológica, presume-se que pratica o ateísmo metodológico e estuda as religiões puramente como formas de comportamento humano histórico. Este artigo propõe uma resolução deste dilema através da adoção de uma metodologia baseada na policentricidade característica do politeísmo dentro de uma amplamente reconcebida e não-reducionista disciplina da Teologia.

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Biografía del autor/a

Otávio Souza e Rocha Dias Maciel, Universidade do Distrito Federal/Universidade de Brasilia

Mestre em Teoria do Direito e Direito Global pela European Academy of Legal Theory (Frankfurt-Alemanha) e Doutorando em Filosofia pela Universidade de Brasília na linha de Lógica, Metafísica e Epistemologia. Tem experiência em Filosofia, com ênfase em Metametafísica, Realismo Especulativo do Século XXI, Teoria dos Sistemas, Filosofia do Processo, Teoria do Ator-Rede e Filosofia Latino-americana.

Publicado

2024-01-05

Cómo citar

BUTLER, E.; MACIEL, O. S. e R. D. Politeísmo como metodologia nos Estudos das Religiões. Anãnsi: Revista de Filosofía , [S. l.], v. 4, n. 2, p. 221–235, 2024. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/19202. Acesso em: 13 may. 2024.

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