O MODELO DE ACOLHIMENTO EM SAÚDE ADOTADO POR UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA E AS INFLUÊNCIAS DA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

Palavras-chave:

Acolhimento, Atenção Primária à Saúde, Humanização da assistência

Resumo

Objetivo: O trabalho tem como objetivo relatar a experiência vivida com o modelo de acolhimento em saúde adotado na unidade de saúde da família de um município de médio porte do Estado da Bahia, antes e durante a pandemia da Covid-19. Método: Trata-se de um estudo descritivo, sob a perspectiva de uma ex-residente em saúde da família, após alguns meses de discussões sobre a modalidade de acolhimento adotada, seguindo as orientações descritas na PNH (2003) e a realização de reuniões com a equipe de saúde para desenhar o itinerário do usuário na unidade. Resultados: Com as discussões implantamos em momentos distintos novos modelos de acolhimento, sendo eles: acolhimento por equipe de referência; acolhimento misto; e atualmente, o acolhimento misto com classificação de risco. Conclusão: O acolhimento pode e deve ser feito em qualquer área e qualquer profissional da unidade, portanto foi superando as adversidades e driblando os percalços que surgiam, principalmente, quando trabalhamos para o nosso faustoso SUS advindo de uma luta popular, que conseguimos implantar um acolhimento que atendesse a necessidade da população naquele período conturbado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mayana Santos Silva Evangelista, Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia - Brasil

Especialista em Residência Médica pela Fundação Estatal Saúde da Família

Referências

BVS - Ministério da Saúde - Dicas em Saúde [Internet]. bvsms.saude.gov.br. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/167acolhimento.html

Minayo MCS (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. Disponível em: http://www.faed.udesc.br/arquivos/id_submenu/1428/minayo__2001.pdf

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. 1. ed.; 1. reimpr. – Brasília. 2013. N. 28. 56 p.

Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS. Política Nacional De Humanização. Brasília -DF 2004 Série B. Textos Básicos de Saúde [Internet]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf

Nora CRD; Junges JR. Politica de humanizacao na atencao basica: revisao sistematica. Revista de Saúde Pública, [S.L.], v. 47, n. 6, p. 1186-1200, dez. 2013. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0034-89102013000901186.

Souza EC, Vilar RL, Rocha SP, Uchoa AC, Rocha PM. Acesso e acolhimento na atenção básica: uma análise da percepção dos usuários e profissionais de saúde. Cadernos de Saúde Pública. 2008;24(suppl 1):s100–10.

Leite RF, Veloso TM. Trabalho em equipe: Representações sociais de profissionais do PSF. Psicologia, Ciência e Profissão. 2018;28(2):374-389.

Prefeitura de São Luís do Maranhão. Secretaria Municipal de Saúde. Protocolo de acolhimento com classificação de risco sistema único de saúde (SUS). Política municipal de humanização – PNH. São Luís do Maranhão. [internet]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_acolhimento_classificacao_risco.pdf

Downloads

Publicado

2022-11-06

Como Citar

Evangelista, M. S. S. (2022). O MODELO DE ACOLHIMENTO EM SAÚDE ADOTADO POR UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA E AS INFLUÊNCIAS DA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Práticas E Cuidado: Revista De Saúde Coletiva, 3, e13671. Recuperado de https://www.revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/13671

Edição

Seção

Relato de Experiência