Teaching English in Brazil from an anti-racist perspective

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30620/pdi.v12n2.p169

Keywords:

English language teaching, Decoloniality, Anti-racism

Abstract

Formal education in Brazil was founded on the benefits of specific social groups over others, fostering social inequality based on racism since colonization period. Even after the proclamation of the first Brazilian Constitution, black and native people suffer from different forms of exclusion and invisibilization of their beliefs, traditions, and languages, including the school environment that reproduces social patterns build-up by the dominant cultures. For English language teaching in Brazil, the hallmark of colonialism and coloniality are present in the classrooms and teaching materials. They reinforce stereotypes and prejudices through the overvaluation of Euro-Anglocentric culture, aesthetic values, and linguistic variations. This paper aims to discuss English language teaching from an anti-racist and decolonial perspectives. This way, we present some historical facts about racism in Brazilian education as well as evidence of racism in contemporary education. Finally, we discuss possibilities to break up racist structures in English language teaching. This research takes into account the theoretical contributions made by Césaire (2020), Ferreira (2017), hooks (2018), Nascimento (2019), et. al.

[Received on: November 20, 2022 – Accepted on: December 15, 2022]

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Agnaldo Pedro Santos Filho, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Mestre em Educação de Jovens e Adultos pela UNEB, Especialista em Língua Inglesa pela FTC, Graduado em Letras (Língua Inglesa e Literaturas) pela UNEB.

Marieli de Jesus Pereira, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Doutora em Literatura e Cultura pela UFBA, Mestra em Letras pela UFBA, Especialista em Estudos Linguísticos e Literários pela UFBA, Graduada em Língua Estrangeira Moderna (Inglês) pela UFBA.

References

ALBUQUERQUE, Wlamyra R. de. FRAGA FILHO, Walter. Uma História do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais. Fundação Cultural Palmares, 2006.

BERNARDINO-COSTA, Joaze. MALDONADO-TORRES, Nelson. GROSFOGUEL, Rámon (Org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial[da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF. 9 jan. 2003 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: Nov. 2022.

BRASIL. Lei n. 11.645/2008, de 10 de março de 2008. Altera a lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 mar. 2008. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: nov. 2022.

BRASIL. Lei nº 1, de 14 de janeiro de 1837. Lei que estabelece critérios para a instrução primária. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/asphe/article/viewFile/29135/pdf. Acesso em: nov. 2022.

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Trad. Claudio Willer. São Paulo: Veneta, 2020.

FERREIRA, Aparecida de Jesus. Social Identities of Race in Language Education: with reflective questions. [e-book]. Ponta Grossa: Estúdio Texto, 2017.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Trad. Marcelo Brandão Cipolla São Paulo: Martins Fontes, 2018.

IBGE. Censo demográfico (2010). População residente por cor ou raça. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?edicao=10503&t=destaques. Acesso em: nov. 2022.

LAMAS, Fernando G. VICENTE, Gabriel B. MAYRINK, Natasha. Os indígenas nos livros didáticos: uma abordagem crítica. In: Revista Cadernos de Estudos e Pesquisa na Educação Básica. Recife. V. 2. p. 124-139, 2016.

NASCIMENTO, Gabriel. Racismo linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo. Belo Horizonte: Letramento, 2019.

PANDOLFI, Fernanda Cláudia. Discriminação racial e cidadania no Brasil do século XIX (1829-1833). In: Revista de História. n .179, 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2020.153946. Acesso em: nov. 2022.

SILVA, Ana Célia da. Desconstruindo a discriminação do negro no livro didático. 2. ed. Salvador: EDUFBA, 2010.

SILVA, Ana Célia da. A Discriminação do negro no livro didático. 3. ed. Salvador: EDUFBA, 2019.

Published

2023-02-07

How to Cite

SANTOS FILHO, A. P.; PEREIRA, M. de J. Teaching English in Brazil from an anti-racist perspective. Pontos de Interrogação – Journal of Cultural Criticism, Alagoinhas-BA: Laboratório de Edição Fábrica de Letras - UNEB, v. 12, n. 2, p. 169–183, 2023. DOI: 10.30620/pdi.v12n2.p169. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/15809. Acesso em: 18 may. 2024.