Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023005, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.16891 1
O ENSINO OFERTADO NA PANDEMIA DE COVID-19: COMO NOMEAR?
EDUCACIÓN OFRECIDA EN LA PANDEMIA COVID-19: ¿CÓMO NOMBRARLO?
EDUCATION OFFERED IN THE COVID-19 PANDEMIC: HOW TO NOMINATE?
Camila Lopes da SILVA1
e-mail: camila.lopes@ifba.edu.br
Como referenciar este artigo:
SILVA, C. L. O ensino ofertado na pandemia de COVID-
19: Como nomear? Plurais - Revista Multidisciplinar,
Salvador, v. 7, n. 00, e023005. e-ISSN: 2177-5060. DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.16891
| Submetido em: 20/03/2023
| Revisões requeridas em: 16/06/2023
| Aprovado em: 11/09/2023
| Publicado em: 26/10/2023
Editoras:
Profa. Dra. Célia Tanajura Machado
Profa. Dra. Kathia Marise Borges Sales
Profa. Dra. Rosângela da Luz Matos
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Euclides da Cunha BA Brasil. Mestre
em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Feira de Santana
(UEFS); Técnica em Assuntos Educacionais no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
(IFBA), Campus Euclides da Cunha BA.
O ensino ofertado na pandemia de COVID-19: Como nomear?
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RESUMO: O presente estudo tem como objetivo apresentar as divergências e convergências
conceituais e metodológicas da educação a distância, educação on-line, ensino remoto e ensino
híbrido. Como parte do processo técnico, foi conduzida uma pesquisa bibliográfica, com o intuito
de aprofundar a compreensão das questões que motivaram esta investigação. A fim de atender o
objetivo da pesquisa, buscou-se embasamento teórico nos autores: Moran (2003, 2015) Santos
(2009, 2019, 2020, 2022), na legislação brasileira a respeito da educação a distância e artigos
científicos de revistas especializadas que versam sobre o assunto publicados no período de maio de
2020 fevereiro de 2022. O estudo conclui que tais termos não podem ser considerados sinônimos,
pois diferenças expressivas nos desenhos e materiais didáticos, no papel e na postura do professor
e do aluno, no processo de avaliação da aprendizagem, no planejamento e no espaço em que a
aprendizagem é mediada, tendo como convergência primordial a mediação por tecnologias digitais
de comunicação e informação.
PALAVRAS-CHAVE: Educação a Distância. Ensino remoto emergencial. Educação on-line.
Ensino híbrido.
RESUMEN: El presente estudio tiene como objetivo presentar las divergencias y convergencias
conceptuales y metodológicas de la Educación a Distancia, la educación en línea, la enseñanza a
distancia y la enseñanza brida. Como procedimiento técnico se realizó una investigación
bibliográfica que permita una mejor comprensión de las interrogantes que motivaron esta
investigación. Para cumplir con el objetivo de la investigación, se buscó base teórica de los
autores: Moran (2003, 2015) Santos (2009, 2019, 2020, 2022) en la legislación brasileña en
materia de educación a distancia y artículos científicos de revistas especializadas que tratan sobre
la materia publicada entre mayo de 2020 y febrero de 2022. El estudio concluye que dichos
términos no pueden considerarse sinónimos ya que existen diferencias significativas en los dibujos
y materiales didácticos, en el rol y postura del docente y del alumno, en el proceso de evaluación
del aprendizaje, en la planificación y en el espacio en el que se media el aprendizaje, siendo la
principal convergencia la mediación por las tecnologías de la información y la comunicación
digital.
PALABRAS CLAVE: Educación a Distancia. Enseñanza remota de emergência. Educación en
línea. Aprendizaje semipresencial.
ABSTRACT: The present study aims to present the conceptual and methodological divergences
and convergences of distance education, online education, remote teaching, and hybrid teaching.
As part of the technical process, bibliographic research was conducted to deepen the understanding
of the issues that motivated this investigation. To fulfill the research objective, the theoretical
foundation was sought in the works of authors such as Moran (2003, 2015) and Santos (2009, 2019,
2020, 2022), as well as in Brazilian legislation related to distance education and scientific articles
from specialized journals on the subject published between May 2020 and February 2022. The
study concludes that these terms cannot be considered synonymous because there are significant
differences in instructional designs and materials, the role and posture of the teacher and the
student, the assessment of learning, planning, and the environment in which knowledge is mediated,
with the primary convergence being the mediation through digital communication and information
technologies.
KEYWORDS: Distance Education. Emergency remote teaching. Online education. Blended
learning.
Camila Lopes da SILVA
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Introdução
O ano de 2020 marca o início da pandemia da COVID-19, doença infecciosa do trato
respiratório causada pelo vírus SARS-CoV-2 com alta capacidade de transmissão e
potencialmente grave. A declaração de pandemia pela OMS, em onze de março de 2020, mudou
todo o cenário mundial. As restrições impostas pelos governos para conter a disseminação do
vírus afetou, em escala global, os setores da saúde, economia, cultura, política, religião, lazer,
e principalmente o ambiente educacional (UNESCO, 2022).
A educação mundial foi um dos espaços mais afetados pelas medidas de isolamento para
o controle da pandemia, pois as instituições escolares, geralmente, pressupõem a presença física
e reunião de pessoas em espaços fechados. No Brasil e no mundo, a problemática do impacto
da pandemia no contexto escolar desencadeou e continua influenciando uma produção
considerável de estudos e debates acadêmicos a respeito de diversas temáticas que atravessam
a educação no período pandêmico, como as condições de trabalho docente, o domínio e acesso
das tecnologias digitais por professores e estudantes, e também as implicações desse quadro na
aprendizagem e desenvolvimento do estudante.
Com base no levantamento conduzido pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), é factível elaborar uma linha do tempo que registra
o número de estudantes e países afetados pelo fechamento das instituições de ensino, assim
como o quantitativo de nações que suspenderam integralmente as aulas presenciais em escala
global no período compreendido entre 2020 e 2022. Esse intervalo de tempo coincide com a
redução da pandemia, devido ao progresso da vacinação contra o vírus, e com a retomada das
atividades presenciais em espaços públicos, notadamente as instituições de ensino em diversas
modalidades e níveis educacionais (UNESCO, 2022).
Figura 1 Monitoramento do fechamento de escolas devido a pandemia da COVID-19
Fonte: Adaptado da UNESCO (2022)
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Conforme expresso na figura 01, no decorrer da pandemia, as instituições educacionais
no mundo retomaram, mesmo que parcialmente, a aulas presenciais apoiadas em protocolos
sanitários e também no avanço das campanhas de vacinação. No Brasil, ainda segundo o
monitoramento da UNESCO, as escolas permaneceram fechadas por aproximadamente vinte
meses, sendo as atividades acadêmicas presenciais retomadas ao longo do ano de 2021 e 2022.
Durante o cenário de suspensão das aulas presenciais, redes educacionais e as
instituições de ensino, públicas e particulares, de diferentes níveis de ensino, adotaram medidas
para promover a continuidade do ano letivo, e assim, diminuir os impactos na aprendizagem
dos estudantes. Para isso, foi utilizado diversas ferramentas, desde o uso de recursos digitais,
transmissão de aulas por canais de televisão e rádio, e ainda aquelas que decidiram pela
elaboração de conteúdos didáticos para envio de material físico aos estudantes (Instituto
Península, 2020).
A reconfiguração do contexto educacional, em que as aulas deixam de acontecer por
meio do contato presencial e passam a ser mediadas por tecnologias de comunicação e
informação, traz à discussão termos que até então não estavam tão presentes nos debates da
Educação Básica, como Educação a Distância (EaD), ensino híbrido, educação on-line, e o mais
novo termo: ensino remoto (Hodges et al., 2020; Santana; Borges, 2020).
Neste contexto, influenciado pela crise sanitária desencadeada pela pandemia, a
utilização das expressões “educação a distância” e “educação on-line” tornou-se comum para
descrever as atividades de ensino não presenciais realizadas durante esse período. Além disso,
o termo “ensino híbrido” passou a ser empregado para caracterizar a estratégia educacional no
qual os estudantes frequentam parte das aulas de forma presencial na instituição de ensino e
parte em sua residência. Essa modalidade foi implementada em muitas escolas como medida
de precaução sanitária para reduzir a densidade de alunos nos espaços escolares, à medida que
as escolas iniciaram o processo de retomada das atividades presenciais ao longo do período de
2021 e 2022.
Diante desse cenário, percebe-se que uma interpretação equivocada dos sentidos e
especificidades desses termos por instituições de ensino, meios de comunicação e até por
profissionais da educação. Portanto, a abordagem conceitual desses termos assume importância
significativa com o intuito de superar perspectivas equivocadas que, mesmo após o término da
pandemia, tendem a persistir caso não se promovam reflexões e debates acerca das
convergências e divergências teóricas entre a Educação a Distância (EaD), o Ensino Remoto
Camila Lopes da SILVA
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Emergencial (ERE), a educação on-line e o ensino híbrido. Além disso, esse exercício
conceitual visa evitar que as atividades desenvolvidas de forma emergencial durante a pandemia
sejam erroneamente generalizadas sob as categorias de Educação a Distância ou educação on-
line.
A Educação a Distância (EaD), o Ensino Remoto Emergencial (ERE), a educação on-
line e o ensino híbrido compartilham a característica central da mediação tecnológica. Este
estudo se fundamenta nas seguintes questões de pesquisa: Quais as diferenças e semelhanças
entre esses formatos e modalidade de ensino? Quais as características do ensino remoto
implementado durante a pandemia? Educação a Distância, educação online e ensino remoto
apresentam semelhanças metodológicas? Como o modelo híbrido foi compreendido e
implantado durante a pandemia? Para responder a esses questionamentos, esse artigo objetiva
discutir as diferenças e similitudes conceituais e metodológicas entre essa modalidade e
formatos e estratégias de ensino, considerando, em especial, o cenário educacional na pandemia
de covid-19.
Metodologicamente, empreendeu-se uma pesquisa bibliográfica (Minayo, 2001; Gil,
2007) das produções de autores nacionais que m se destacando, nas últimas décadas, em
investigações sobre o tema “educação a distância, educação online e ensino híbrido”, tais como:
Moran (2003, 2015) e Santos (2009, 2020, e 2022). Foram pesquisados artigos publicados no
período de maio de 2020 a fevereiro de 2022 sobre o ensino remoto como um formato
educacional emergencial e transitório. Sendo assim, foi realizada a leitura de artigos, livros,
ensaios e outros materiais localizados no Portal de Periódicos da CAPES, na Biblioteca
Eletrônica Científica Online-SCIELO e no Google Acadêmico, que contribuíssem para
compreender os conceitos de diferentes formatos e modalidades de ensino, bem como os
pressupostos epistemológicos e metodológicos da temática pesquisada.
Educação a Distância, Ensino Remoto Emergencial, Educação on-line e Ensino híbrido:
conceitos, características e especificidades
Para abordar a temática em questão, o presente artigo está estruturado de forma a
otimizar a articulação dos esforços analíticos. Inicialmente, serão apresentadas as conceituações
e características da Educação a Distância (EaD). Em seguida, será discutido o Ensino Remoto
Emergencial (ERE) como uma estratégia destinada a mitigar o impacto da pandemia no sistema
educacional, incluindo as principais convergências e divergências entre EaD e ERE. Por fim,
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serão delineados os conceitos e características que fundamentam a definição de educação on-
line e ensino híbrido.
Educação a Distância (EaD)
A Educação a Distância (EaD), também referida como ensino a distância, é uma
modalidade amplamente reconhecida no âmbito da Educação Superior, sendo
predominantemente aplicada em cursos de graduação e pós-graduação latu sensu. A EaD é
caracterizada por um funcionamento específico e está sujeita a regulamentações legais,
incluindo leis, decretos e portarias, que orientam a criação, supervisão e avaliação de
instituições e programas educacionais oferecidos remotamente.
A EaD, conforme o Decreto n.º 9.057/2017 é definida como:
[...] a modalidade educacional na qual a mediação didático pedagógica nos
processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e
tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com
políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre
outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da
educação que estejam em lugares e tempos diversos (Brasil, 2017, p. 01).
O estudo realizado por Mungol (2009) apresenta a diversidade de conceitos para a
Educação a Distância, embora todos convirjam para a ideia de ensino desenvolvido:
[...] através da articulação de atividades pedagógicas capazes de desenvolver
os aspectos afetivo, psicomotor e cognitivo dos estudantes. Para isso, utiliza-
se de formas de comunicação não contígua, que independem do tempo e do
lugar onde se encontram os atores do processo, isso a torna interessante para
alunos adultos que tem compromisso com o mercado de trabalho (Mungol,
2009, p. 341).
Esse conceito é corroborado por Moran (2015), que define a EaD como processo de
ensino aprendizagem, em que professores e alunos estão em diferentes espaços físicos e/ou
temporal, mediado por tecnologias da informação e comunicação. Nesse sentido, Santos (2019,
p. 62), destaca como a principal característica da EaD a [...] separação física entre os sujeitos
aprendentes e/ou formadores e seus dispositivos e narrativas de formação”. Nessa conceituação,
ainda se acrescenta a perspectiva de Preti (2009, p. 50), o qual destaca que a EaD se apresenta:
“[...] como um conjunto de métodos, técnicas e recursos, postos à disposição de população
estudantil dotada de um mínimo de maturidade e de motivação suficiente, para que, em regime
de (auto)aprendizagem, possa adquirir conhecimento ou qualificação em qualquer nível.” Em
face a esses argumentos, compreende-se que o ensino na modalidade EaD é mais adequado para
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o público adulto, o qual possui um nível de autonomia, experiência e responsabilidade com a
aprendizagem individual.
O contexto de progresso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) provocou
transformações em diversos domínios sociais, sendo a educação um deles, também afetada por
essas mudanças. A expansão da EaD está fundamentada, principalmente, no avanço destas
tecnologias e na possibilidade de ofertar capacitação profissional para atender às demandas do
cenário econômico com custos financeiros viáveis (Preti, 2009). No Brasil, a expansão da EaD
deve-se ainda, segundo Mungol (2009), à necessidade de ampliar o acesso à educação em
regiões geograficamente distantes dos grandes centros urbanos. Dessa maneira, essa
modalidade é amplamente reconhecida como um mecanismo relevante para a promoção do
ensino, particularmente no nível superior, devido à sua capacidade de superar obstáculos
relacionados à distância geográfica e temporal.
Esse crescimento de cursos EaD é pontuado nos Dados do Censo da Educação Superior
(2020), os quais indicam que entre os anos de 2010 e 2020 o número de ingressantes no ensino
superior à distância aumentou no percentual de 428,2%; enquanto no ensino presencial, nesse
mesmo período, houve um decréscimo de 13,9%. Analisando os dados do ano de 2020,
isoladamente, o Censo sinaliza que o aumento no número de estudantes que adentraram à
educação superior, nos anos de 2019 e 2020, foi sustentado pelo significativo aumento nos
cursos na modalidade à distância, compensando a queda registrada nos cursos presenciais, no
mesmo período. Percebe-se, também, que o ingresso nos cursos nesta modalidade cresce,
paulatinamente, ano a ano. Enquanto no ano de 2010 a participação percentual dos ingressantes
em cursos de graduação a distância era de 17,4%, essa participação em 2020 chega a 53,4%.
Moran (2015) sustenta que o notável e constante crescimento da Educação a Distância
(EaD) no Brasil se deve, entre outros fatores, à existência de uma demanda reprimida de
estudantes que não têm acesso à modalidade presencial devido às limitações econômicas, além
de questões relacionadas à gestão do tempo, uma vez que a EaD proporciona aos estudantes a
flexibilidade para adequar sua programação de estudos à sua disponibilidade. Acrescenta-se
também a escassez de ofertas de cursos de graduação em regiões distantes das grandes cidades,
fazendo com que a única possibilidade de ingressar no ensino superior, para muitos brasileiros,
seja por meio de cursos não-presenciais.
Os cursos ministrados na modalidade de ensino a distância possuem não apenas um
arcabouço jurídico específico, mas também uma abordagem metodológica e pedagógica
distinta. Esta se caracteriza pelo desenho didático concebido para ser aplicado de forma integral
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a distância, pela presença de uma equipe multidisciplinar encarregada do suporte ao progresso
dos alunos, bem como pela utilização de diversos recursos que viabilizam a aprendizagem dos
estudantes em múltiplos contextos temporais e geográficos.
Segundo Santos (2019), muitos cursos na modalidade EaD ainda se centram na
pedagogia da transmissão quando o material didático é criado sem a participação do estudante,
ou seja, este apenas recebe tais materiais, elaboram sua produção de modo individual e retorna
para o professor e/ou tutor. Nesse sentido, pode-se compreender que a interação nos processos
de ensino acontece entre estudantes e os diversos textos, vídeos, filmes, livros selecionados e
indicados pela equipe pedagógica multidisciplinar, assim, o que pode acontecer é apenas a
interação de um(a) aluno (a) com um (a) professor(a) ou tutor(a) para sanar dúvidas que surgem
no processo de estudo do material didático.
Desse modo, nas práticas convencionais de cursos EaD a autoaprendizagem e o
autoestudo são as principais características dessa modalidade. Santos (2019, p. 72) afirma que
a aprendizagem do estudante na EaD é: “[...] construída e mediada pelo material didático
produzido à luz de um desenho instrucional. A instrução é o centro do processo. O sujeito
aprende sozinho e no seu tempo, tendo o material didático um papel muito importante”. Com
base nessa argumentação, pode-se afirmar que o estudante da educação a distância é o principal
responsável pela construção de sua aprendizagem, e para isso é necessário a criação de uma
rotina consistente de estudos e comprometimento com sua evolução acadêmica. É importante
também o desenvolvimento de uma postura autônoma e proativa onde o (a) discente busque por
meio dos recursos disponíveis se desenvolver academicamente.
A influência do desenvolvimento da autonomia discente é responsabilidade de toda
equipe multidisciplinar, também chamada de polidocência, formada por professores
conteudistas e formadores, coordenadores e tutores on-line e presencial. No entanto, são os
tutores que mantêm contato direto com os estudantes, desse modo, as práticas pedagógicas
adotadas por esses profissionais podem intensificar ou diminuir o desenvolvimento da
capacidade de iniciativa e da autoaprendizagem desse aluno (Santo, 2016).
Uma pesquisa empreendida por Santo (2016) mostra que a tutoria de cursos EaD precisa
ser pautada no princípio da criação de vínculo afetivo e pedagógico entre esses dois autores
(tutores e estudantes), o acompanhamento regular das atividades realizadas pelos estudantes e
atendimento das suas demandas, bem como, a participação do tutor em programas de formação
continuada acerca da temática da educação a distância.
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Diante das explanações apresentadas até aqui, conclui-se que a Educação a Distância,
conforme resumido na figura 02, é uma modalidade de ensino, regulamentada no Brasil, em
que os processos de ensino acontecem em espaços e tempos diferentes, utilizando de diversos
recursos didáticos, sobretudo, os tecnológicos. O desenho instrucional dos cursos, elaborados
por uma equipe multidisciplinar, requer dos alunos uma postura ativa e autônoma para que
possam desenvolver a autoaprendizagem a partir de leituras, pesquisas, debates e reflexões fruto
do autoestudo.
Figura 2 Resumo das principais características da EaD
Fonte: Elaborado pela autora (2022)
O conhecimento dessas características da Educação a Distância permite concluir que as
atividades realizadas em muitas instituições de ensino durante a pandemia da COVID-19 não
podem ser rotuladas como Educação a Distância (EaD). Conforme estabelecido pela legislação,
a implementação dessa modalidade requer um design metodológico de ensino específico, um
ambiente virtual preparado para esse fim e uma equipe profissional qualificada composta por
professores e tutores. Na maioria das escolas brasileiras, durante a suspensão das atividades
presenciais, essa realidade não se concretizou. Pesquisas acadêmicas revelam que, em um curto
espaço de tempo e frequentemente sem treinamento, apoio institucional, planejamento ou
qualquer orientação adequada, os professores tiveram que adaptar suas aulas para um formato
de ensino com o qual não tinham familiaridade (Cipriani et al., 2021; Saraiva et al., 2020).
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Ensino Remoto Emergencial (ERE)
A decretação de situação de pandemia da COVID-19, em março de 2020, como
citado, levou instituições da Educação Básica e Superior, de diferentes esferas (federais,
estaduais, municipais e particulares) a adotar diferentes planos e estratégias para seguir com
suas atividades acadêmicas. O Parecer n.º 11/2020 do Conselho Nacional de Educação-CNE,
recomendou que as redes de educação, públicas e particulares, de todos os níveis de ensino,
possibilitassem a flexibilização em torno da adoção da oferta educacional não presencial
(Brasil, 2020). Com isso, o termo ensino remoto se disseminou nas discussões acadêmicas e
midiáticas para nomear as atividades curriculares realizadas nas instituições de ensino,
mediadas pelas tecnologias ou não, visando promover o ensino durante a situação pandêmica.
Outros termos foram empregados para descrever essas práticas, tais como atividades de
ensino não presencial, atividades pedagógicas à distância, ensino mediado por tecnologias
digitais de informação e comunicação, calendário letivo complementar, estudo remoto
emergencial, atividades pedagógicas remotas, entre outros. Essa diversidade terminológica
utilizada para descrever as ações pedagógicas implementadas em meio à crise sanitária ressalta
inequivocamente que tais atividades não se enquadram na categoria de Educação a Distância, e
muito menos na de educação on-line, como será abordado na próxima seção.
Conforme explica Tomazinho (2020), o termo “ensino remoto” é utilizado porque tanto
os estudantes quanto os professores estão impossibilitados de frequentar os ambientes
educacionais tradicionais. Além disso, ele é denominado “emergencial” devido à sua
implementação em caráter de urgência para lidar com uma situação excepcional, permitindo a
continuidade das atividades educacionais durante o período de isolamento social. Nessa linha
de raciocínio, Charczuk (2020) afirma que no contexto do ensino remoto:
[...] não existe planejamento ou modelos teórico-conceituais específicos e
prévios para sua prática; há apenas a transposição do trabalho presencial para
um espaço digital ou impresso. Usam-se recursos digitais ou materiais
entregues aos alunos para viabilizar o que foi planejado pedagogicamente para
ser realizado presencialmente, sem a enunciação explícita de um plano
didático pedagógico articulado com as ferramentas (Charczuk, 2020, p. 05).
A ações pedagógicas desenvolvidas no âmbito do ensino remoto baseiam-se
principalmente em encontros síncronos em plataformas digitais, transmissões de aulas ao vivo
ou gravadas via internet, elaboração de cadernos pedagógicos, e a manutenção do vínculo
escola-aluno. Nesse sentido, Arruda (2020) argumenta que:
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A educação remota emergencial pode ser apresentada em tempo semelhante à
educação presencial, como a transmissão em horários específicos das aulas
dos professores, nos formatos de lives. Tal transmissão permitiria a
colaboração e participação de todos de forma simultânea, mas pode envolver
a gravação das atividades para serem acompanhadas por alunos sem condições
de assistir aos materiais naquele momento. [...] também envolve a transmissão
de conteúdos por TV, rádio ou canal digital estatal, de forma mais massiva e
emergencial (Arruda, 2020, p. 09).
Sob essa perspectiva, percebe-se que o conceito de ensino remoto engloba algumas
características distintivas, tais como a utilização de plataformas de videoconferência, como o
Google Meet, Zoom e Microsoft Teams, bem como a elaboração e emprego de aplicativos de
mensagens, redes sociais e diversas outras ferramentas destinadas a manter comunicação com
os alunos. Em alguns casos, usou-se o ambiente virtual de aprendizagem, sobretudo naquelas
instituições as quais dispunham dessa ferramenta antes da pandemia, mas gerido pelo
professor da disciplina, sem auxílio de tutores.
Uma característica notável do ensino remoto, sobretudo no contexto da educação básica,
é a necessidade imperativa da participação ativa das famílias no processo educacional. Nesse
cenário, os responsáveis pelos estudantes assumem o papel de orientadores, adaptadores e
acompanhantes durante o período de ensino emergencial. Isso difere substancialmente da
Educação a Distância (EaD), na qual se pressupõe que o estudante seja autônomo e responsável
por gerir o seu próprio processo de aprendizagem. Portanto, diante das discussões em torno do
ensino remoto, é crucial destacar que essa modalidade não deve ser confundida com a Educação
a Distância, uma vez que esta última requer um planejamento elaborado, estratégias
metodológicas específicas, formação profissional e recursos direcionados para atender às
particularidades dessa modalidade de ensino.
As discussões e pesquisas educacionais evidenciam que tais condições, principalmente
nas redes públicas, não são cumpridas, com isso, a implementação do ensino remoto mobilizou
diferentes opiniões a respeito da efetividade ou não dessas estratégias pedagógicas. Saviani
(2020) advoga que esta alternativa é precarizada e não atende aos desafios da educação,
sobretudo, da escola pública brasileira, além de provocar a exclusão de milhares de estudantes
e fragilizar e intensificar o trabalho docente. Nóvoa (2020) compartilha da perspectiva de
Saviani ao enfatizar que o ensino remoto acarretou desigualdades e um empobrecimento do
cenário pedagógico. No entanto, ele destaca que essa modalidade também trouxe alguns
aspectos positivos, incluindo o fortalecimento dos laços entre a família e a escola, bem como a
notável capacidade dos professores em encontrar soluções criativas para enfrentar os diversos
desafios impostos pela interrupção das atividades presenciais.
O ensino ofertado na pandemia de COVID-19: Como nomear?
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Santos (2020) também critica esse modelo, argumentando que, em muitas instâncias,
ele se associa a uma simples transferência do ensino em massa para o contexto do ensino
mediado por tecnologias. Mas também pontua que o ensino remoto possibilitou “encontros
afetuosos e boas dinâmicas curriculares emergem em alguns espaços, rotinas de estudo e
encontros com a turma são garantidos no contexto da pandemia” (Santos, 2020).
Ao examinar as semelhanças e discrepâncias relacionadas à adoção do ensino remoto, é
possível inferir que, embora surjam desafios educacionais nesse contexto, essa abordagem
pedagógica se revela como uma alternativa viável para dar continuidade ao ano letivo e,
simultaneamente, para preservar os vínculos dentro da comunidade escolar. Essa é uma resposta
necessária em um período repleto de desafios e incertezas ocasionados pela pandemia da
COVID-19. Todavia, não se pode perder de vista tal ensino como algo emergencial e transitório,
e em muitas situações, marcado pela improvisação, e por isso é necessário a compreensão de
que as aulas remotas não são substitutivas das aulas presenciais.
Ao acompanhar as discussões sobre a implementação de aulas remotas, torna-se
evidente que tais ações pedagógicas não devem ser confundidas com a modalidade de Educação
a Distância (EaD). Para estabelecer um curso em conformidade com a EaD, é imperativo
observar a legislação específica, compor uma equipe multidisciplinar encarregada de monitorar
as atividades educacionais, além de elaborar um planejamento educacional estruturado para ser
aplicado em ambientes virtuais. Estes são requisitos que não foram atendidos na organização
do ensino remoto.
Apesar das notáveis disparidades entre a Educação a Distância (EaD) e o Ensino Remoto
Emergencial (ERE), é válido observar que a estratégia pedagógica adotada por algumas escolas
durante a suspensão das aulas presenciais, que envolve a troca de material impresso entre
professores e estudantes, na qual os docentes elaboram as atividades e as distribuem aos alunos
para posterior correção, guarda semelhança com a primeira geração da educação a distância,
em que o material impresso desempenhava um papel preponderante. Essa estratégia foi
implantada, principalmente para driblar a falta de acesso às tecnologias de interação e
comunicação pelos estudantes, no entanto, o ensino tornou-se um estudo por correspondência,
e a relação entre professor e aluno(a) é extremamente limitada.
Em resumo, a utilização incorreta do termo EaD para descrever as atividades de ensino
remoto pode ter surgido principalmente devido às semelhanças existentes entre a Educação a
Distância (EaD) e o Ensino Remoto Emergencial (ERE). Essas semelhanças incluem a
separação geográfica entre estudantes e professores, o uso de ferramentas digitais, bem como a
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flexibilidade inerente ao ensino remoto, que permite aos estudantes participar das aulas e
estudar de qualquer local. Além disso, ambas modalidades compartilham a necessidade de que
o estudante organize sua rotina de estudos e adote uma postura ativa e comprometida com sua
própria aprendizagem, uma vez que o contato presencial com professores e colegas foi
interrompido durante o período de isolamento.
Educação On-Line
O termo ensino remoto também é comumente utilizado como sinônimo de educação on-
line, contudo os estudos desenvolvidos por Santos (2009, 2019) e Moran (2003) sinalizam a
educação on-line como uma estratégia de ensino, diferente, inclusive, da modalidade EaD. Para
a autora: “A educação online é o conjunto de ações de ensino e aprendizagem ou atos de
currículo mediados por interfaces digitais que potencializam práticas comunicacionais
interativas e hipertextuais e em mobilidade” (Santos, 2019, p. 69). O conceito apresentado por
Moran (2003) corrobora com essa perspectiva ao defini-la “como o conjunto de ações de
ensino-aprendizagem que são desenvolvidas através de meios telemáticos [...]”. Nesse contexto,
essa modalidade de ensino incorpora o uso da internet, das tecnologias digitais,
videoconferências e ambientes virtuais de aprendizagem, visando facilitar a interação entre os
participantes do processo educativo e promover a aprendizagem do estudante,
independentemente de o ensino ocorrer de forma presencial, a distância ou em um formato
híbrido, conforme destacado por Santos (2019, p. 61):
A educação online não é simplesmente sinônimo de educação a distância. A
educação online é uma modalidade de educação que pode ser vivenciada e
exercitada tanto para potencializar situações de aprendizagem mediadas por
encontros presenciais; a distância, caso os sujeitos do processo não possam ou
não queiram se encontrar face a face; ou híbridos, quando os encontros
presenciais podem ser combinados com encontros mediados por tecnologias
telemáticas.
Santos (2009) sustenta ainda que a educação on-line não é uma evolução das práticas
de Educação a Distância, e a principal diferenciação entre elas está no que se refere à
perspectiva da autoaprendizagem do estudante. Na EaD a autoaprendizagem é construída a
partir do material didático disponibilizado aos estudantes através do AVA, ou seja, este aprende
sozinho, no seu tempo e espaço, através das instruções fornecidas neste material. na educação
on-line a aprendizagem acontece na relação dialógica entre estudantes e professores por meio
de ferramentas que possibilitassem a comunicação síncrona-aquela que acontece
simultaneamente e assíncrona não acontece ou não se efetiva ao mesmo tempo.
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Resumindo, a aprendizagem do estudante perpassa o uso dos ambientes virtuais e materiais
didáticos, e tecnologias da informação e comunicação, no entanto, ela é potencializada na
relação dialógica entre os sujeitos do processo educativo (aluno/professor/tutor).
Desse modo, a utilização de ambientes virtuais de aprendizagem e de encontros
mediados por tecnologias da informação e comunicação não definem as ações de ensino-
aprendizagem como educação on-line, mas sim a abordagem pedagógica e comunicacional dos
participantes envolvidos no processo educativo. Para o exercício da educação on-line é
necessário a promoção da interatividade, da criação e cocriação do material e recursos didáticos
entre professores e estudantes. Nessa perspectiva, o estudante na educação on-line deve estar
envolvido nesse processo de criação, e não apenas consumindo material, textos, vídeos, dentre
outros materiais, como acontece em muitos cursos na modalidade a distância e também
presencial.
A educação on-line pode ser exercida tanto no ensino presencial, a distância, remoto e
também híbrido, como declara Santos:
[...] podemos colocar em prática novos arranjos espaçotemporais para educar
sujeitos geograficamente dispersos ou para ampliar a prática pedagógica
presencial, entrando a educação online como diferencial. Agora temos em
potência dias interativas e aprendizagem colaborativa para além da
autoaprendizagem e da mídia de massa. podemos aprender com o outro
mediado por tecnologias que permitem de fato que esses “outros” se
encontrem (Santos, 2019, p. 75).
Assim, a educação on-line pode ser um diferencial em qualquer modalidade de ensino
ou abordagem pedagógica, configurando-se como uma possibilidade para promover uma
postura autônoma e ativa no discente, favorecendo, assim, a construção de sua
autoaprendizagem.
É importante ressaltar que esse formato educacional tem estado em evolução nos
últimos anos, como evidenciado por Hodges et al. (2020), e envolve pesquisas, teorias,
modelos, padrões, critérios de avaliação e estratégias de design instrucional específicas. Assim,
a educação on-line vai além da mera inclusão da tecnologia na rotina da sala de aula. Requer,
principalmente, um planejamento cuidadoso, a transformação das metodologias de ensino e
aprendizagem, bem como a promoção da interatividade tanto entre os estudantes quanto entre
esses estudantes e o docente.
Nesse sentido, pode-se compreender que a educação on-line e o ensino remoto não
apresentam o mesmo sentido, pois na maioria das redes, o remoto é apenas a transposição do
presencial para o virtual. Ademais, a educação on-line pode ser implementada no atual contexto
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educacional pandêmico mediante a adoção de estratégias pedagógicas que enfatizem
abordagens de aprendizagem que vão além da simples transmissão de conteúdo. Isso inclui a
promoção da interação e comunicação por meio de atividades síncronas e assíncronas mediadas
pelas tecnologias, incentivando o compartilhamento de informações e a conversão desses dados
em conhecimento. Além disso, essa abordagem permite, sobretudo, que os docentes exerçam
autonomia na criação e desenvolvimento do processo de ensino.
Ensino Híbrido
A partir do ano de 2021, com o avanço da campanha nacional de vacinação no país, e
consequentemente a diminuição de casos da COVID-19, instituições de ensino retomaram as
aulas presenciais. No entanto, a maioria de escolas e universidades adotaram esse retorno de
forma gradual, com o revezamento de estudantes em diferentes dias da semana, na tentativa de
manter o distanciamento físico seguro e de garantir a segurança de estudantes e profissionais
da educação. Essas ações, promovidas por instituições de ensino e/ou secretarias de educação,
foi comumente chamada de ensino híbrido. O termo ensino híbrido não é uma excepcionalidade
da situação educacional no cenário da crise sanitária. Na literatura educacional encontra-se uma
expressiva produção sobre o conceito, práticas e fundamentos do ensino híbrido (Bacich et al.,
2015; Anjos; Anjos, 2019).
Anjos et al. (2019) realizou uma revisão sistemática de conceitos a partir de pesquisas
publicadas, no período de 2015 a 2019, com intuito de produzir um quadro conceitual que
abarcasse entendimentos e compreensões de ensino híbrido. A pesquisa evidencia a existência
de uma variedade de conceitos que contribuem para a definição do ensino híbrido, como a fusão
do ensino presencial com o ensino a distância, a interseção entre métodos tradicionais de
ensino-aprendizagem e o ensino on-line, bem como a integração de currículos e abordagens
pedagógicas.
Na primeira vertente, o ensino híbrido é visto apenas como uma forma de interligar o
ensino presencial com o ensino remoto. Na segunda perspectiva, evidencia a relevância das
tecnologias digitais no contexto de ensino, e o estudante é visto como peça central desse
cenário, assim, o uso das tecnologias devem servir para aumentar o engajamento dos (as)
estudantes no processo de construção da aprendizagem. a terceira tendência conjuga métodos
de currículo tradicional e flexível, com o objetivo de possibilitar a construção de uma
aprendizagem efetiva, pautada na criticidade e reflexão (Anjos et al., 2019).
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A pesquisa conduzida por Barcelos et al. (2019) está alinhada com a argumentação de
Anjos et al. (2019, p. 60) ao ressaltar a inexistência de uma única conceituação para o ensino
híbrido. No entanto, os estudos nessa área convergem para a seguinte definição: “como uma
modalidade de ensino formal, na qual atividades presenciais e on-line são combinadas, de forma
a contribuir para um ensino mais personalizado”. Bachich et al. (2015) também confirma essa
pluralidade de definições em que todas convergem para a conceituação de um ensino pautado
no modelo presencial e on-line utilizados de forma complementar.
Moran (2015) classifica o ensino híbrido como a combinação de diversos aspectos,
metodologias, estratégias, espaços e atividades, e sua implantação se torna possível devido ao
uso da conectividade. Nessa proposta educativa híbrida, o processo de ensino e aprendizagem
se desenvolve de diversas formas, já que essa combinação da aula presencial e virtual permite,
ainda conforme o autor, que estudantes aprendam tanto com o coletivo quanto individualmente.
Assim, o ensino híbrido apresenta-se como uma potencialidade para o processo de ensino por
incentivar a interação, desenvolver no estudante a autonomia na construção do conhecimento,
bem como atender as diferentes formas de aprender do (a) aluno(a) (Moran, 2015).
Continuando a busca por uma conceituação e caracterização do hibridismo na educação,
Santos (2022) categoriza o ensino híbrido, como tem sido discutido e implementado no contexto
educacional, em três categorias distintas: 1) Ensino híbrido com tecnologia educacional; 2)
Ensino híbrido com metodologias ativas; 3) Ensino Híbrido com e na cibercultura.
Dentro do escopo da primeira categoria, o ensino híbrido fundamenta-se na utilização
de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) para a transferência de aulas,
atividades e conteúdos do ambiente presencial para o ambiente on-line. A segunda proposta é
bastante difundida no Brasil e contempla a concentração de tempos, espaços e práticas
diferenciadas mediadas por tecnologias para atender as especificidades do estudante. E por fim,
a terceira categoria, aquela inclusive defendida pela autora, configura-se pela convergência de
diferentes espaços, tempos e práticas pedagógicas sem que haja separação curricular da sala de
aula presencial e/da sala on-line.
A autora não defende o ensino híbrido como uma proposta personalizada centrada no
(a) estudante, mas “[...] que o estudante tenha autonomia e que protagonize suas itinerâncias de
aprendizagem e formação, seja capaz de gerenciar seus tempos de estudo e adentrar módulos
e/ou unidades sem controle direto do docente (Santos, 2022, p. 146). Para isso, a autora
argumenta que o centro do processo de ensino deve ser a relação entre professor/
aluno(a)/conhecimentos/coisas.
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O ensino híbrido, no cenário de pandemia, é usado para caracterizar a adoção de aulas
que acontecem em um período na sala de aula física e outros nos quais os alunos estudam de
casa, com auxílio das tecnologias. Diante disso e da categorização apresentada por Santos
(2022), pode-se afirmar que o hibridismo nesse contexto se assemelha à categoria “ensino
híbrido com tecnologia educacional”, em que estas dão suporte para que o aluno continue
acessando os conteúdos escolares do seu ambiente doméstico. Face ao exposto, o ensino
híbrido, nesse contexto, não é utilizado com objetivo de oferecer um ensino personalizado ao
estudante ou de promover maior interação entre aluno(a)/professor/conhecimento, mas sim
motivado por questões sanitárias, e como possibilidade de retorno gradual de aulas presenciais
mantendo o distanciamento físico.
Diante desse contexto, é fundamental destacar que o ensino híbrido, enquanto promotor
do aprendizado do estudante, não se resume à simples transmissão de aulas ao vivo pela internet
ou à provisão de orientações para atividades a serem executadas independentemente pelo
estudante fora do ambiente escolar. A implementação desse modelo educacional requer uma
série de transformações abrangentes, que incluem não apenas aspectos da infraestrutura física,
como o acesso a tecnologias por parte de todos os envolvidos no processo, mas também a
formação docente e a redefinição do papel do estudante.
Considerações finais
Todas as mudanças na conjuntura educacional causadas pela pandemia da COVID-19
fizeram com que esses termos: educação a distância, ensino remoto, educação on-line e ensino
híbrido, ganhassem espaço nos debates do dia a dia da educação. Assim, esse artigo discutiu
conceitos definidores de cada um deles, levando à compressão de que educação a distância,
ensino remoto, educação on-line e ensino híbrido possuem, conceitos, características e
especificidades próprias.
A educação a distância é uma modalidade de ensino presente e regulamentada na
educação brasileira, especialmente no nível superior; o ensino remoto emergencial é uma
ação/estratégia pedagógica transitória utilizada para mitigar os efeitos da pandemia no cenário
educacional; a educação on-line é uma estratégia de ensino que pode facilitar a condução dos
processos pedagógicos em qualquer modalidade educacional. Por outro lado, o ensino híbrido
é uma metodologia que pode ser empregada com o propósito de promover os processos de
construção do aprendizado do estudante.
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Esses termos compartilham como característica fundamental a mediação por tecnologias
digitais de comunicação e informação. No entanto, não podem ser tratados como sinônimos,
uma vez que apresentam diferenças significativas em relação aos materiais didáticos, aos papéis
e à postura do professor e do estudante, ao processo de avaliação da aprendizagem, ao
planejamento e ao ambiente onde a aprendizagem ocorre.
Diante dessas convergências e divergências, entende-se que o desenvolvimento de
práticas pedagógicas, sejam elas presenciais, a distância, remotas, on-line ou híbridas, é crucial
fomentar a autonomia e postura ativa do estudante, fundamental em qualquer processo de
ensino. Outro ponto pertinente é a formação docente, que a realização de qualquer ação
pedagógica mediada por tecnologias digitais requer a organização da sala de aula, o
planejamento, a gestão do tempo, avaliação da aprendizagem específicas e não simplesmente a
transposição do ensino tradicional para o on-line.
Finalmente, este artigo não exaure as discussões acerca das semelhanças e diferenças
entre a educação a distância, o ensino remoto, a educação on-line e o ensino híbrido,
especialmente devido ao fato de que esses conceitos estão em constante evolução. Eles podem
abranger outras dimensões e categorias que não foram contempladas no presente estudo. No
entanto, o artigo oferece um arcabouço conceitual com base nas principais contribuições de
autores sobre o tema. Além disso, existe a necessidade de estudos adicionais que explorem a
interrelação entre esses conceitos e as contribuições desses modelos e modalidades para o
ensino presencial.
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CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Não aplicável.
Financiamento: Não há fomento.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: Não aplicável.
Disponibilidade de dados e material: Não aplicável.
Contribuições dos autores: Camila Lopes da Silva é responsável pela pesquisa, análise e
escrita do artigo.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, versão e tradução.
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023005, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.16891 1
EDUCATION OFFERED IN THE COVID-19 PANDEMIC: HOW TO NOMINATE?
O ENSINO OFERTADO NA PANDEMIA DE COVID-19: COMO NOMEAR?
EDUCACIÓN OFRECIDA EN LA PANDEMIA COVID-19: ¿CÓMO NOMBRARLO?
Camila Lopes da SILVA1
e-mail: camila.lopes@ifba.edu.br
How to reference this paper:
SILVA, C. L. Education offered in the covid-19 pandemic:
How to nominate? Plurais - Revista Multidisciplinar,
Salvador, v. 7, n. 00, e023005. e-ISSN: 2177-5060. DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.16891
| Submitted: 20/03/2023
| Revisions required: 16/06/2023
| Approved: 11/09/2023
| Published: 26/10/2023
Editors:
Prof. Dr. Célia Tanajura Machado
Prof. Dr. Kathia Marise Borges Sales
Prof. Dr. Rosângela da Luz Matos
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Institute of Federal Education, Science, and Technology of Bahia (IFBA), Euclides da Cunha BA Brazil.
Master's in Education from the Postgraduate Program in Education at the State University of Feira de Santana
(UEFS). Technical Officer in Educational Affairs at the Institute of Federal Education, Science, and Technology
of Bahia (IFBA), Euclides da Cunha Campus BA.
Education offered in the COVID-19 pandemic: How to nominate?
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ABSTRACT: The present study aims to present the conceptual and methodological divergences
and convergences of distance education, online education, remote teaching, and hybrid teaching.
As part of the technical process, bibliographic research was conducted to deepen the understanding
of the issues that motivated this investigation. To fulfill the research objective, the theoretical
foundation was sought in the works of authors such as Moran (2003, 2015) and Santos (2009, 2019,
2020, 2022), as well as in Brazilian legislation related to distance education and scientific articles
from specialized journals on the subject published between May 2020 and February 2022. The study
concludes that these terms cannot be considered synonymous because there are significant
differences in instructional designs and materials, the role and posture of the teacher and the student,
the assessment of learning, planning, and the environment in which knowledge is mediated, with
the primary convergence being the mediation through digital communication and information
technologies.
KEYWORDS: Distance Education. Emergency remote teaching. Online education. Blended
learning.
RESUMO: O presente estudo tem como objetivo apresentar as divergências e convergências
conceituais e metodológicas da educação a distância, educação on-line, ensino remoto e ensino
híbrido. Como parte do processo técnico, foi conduzida uma pesquisa bibliográfica, com o intuito
de aprofundar a compreensão das questões que motivaram esta investigação. A fim de atender o
objetivo da pesquisa, buscou-se embasamento teórico nos autores: Moran (2003, 2015) Santos
(2009, 2019, 2020, 2022), na legislação brasileira a respeito da educação a distância e artigos
científicos de revistas especializadas que versam sobre o assunto publicados no período de maio
de 2020 fevereiro de 2022. O estudo conclui que tais termos não podem ser considerados
sinônimos, pois diferenças expressivas nos desenhos e materiais didáticos, no papel e na postura
do professor e do aluno, no processo de avaliação da aprendizagem, no planejamento e no espaço
em que a aprendizagem é mediada, tendo como convergência primordial a mediação por
tecnologias digitais de comunicação e informação.
PALAVRAS-CHAVE: Educação a Distância. Ensino remoto emergencial. Educação on-line.
Ensino híbrido.
RESUMEN: El presente estudio tiene como objetivo presentar las divergencias y convergencias
conceptuales y metodológicas de la Educación a Distancia, la educación en línea, la enseñanza a
distancia y la enseñanza brida. Como procedimiento técnico se realizó una investigación
bibliográfica que permita una mejor comprensión de las interrogantes que motivaron esta
investigación. Para cumplir con el objetivo de la investigación, se buscó base teórica de los
autores: Moran (2003, 2015) Santos (2009, 2019, 2020, 2022) en la legislación brasileña en
materia de educación a distancia y artículos científicos de revistas especializadas que tratan sobre
la materia publicada entre mayo de 2020 y febrero de 2022. El estudio concluye que dichos
términos no pueden considerarse sinónimos ya que existen diferencias significativas en los dibujos
y materiales didácticos, en el rol y postura del docente y del alumno, en el proceso de evaluación
del aprendizaje, en la planificación y en el espacio en el que se media el aprendizaje, siendo la
principal convergencia la mediación por las tecnologías de la información y la comunicación
digital.
PALABRAS CLAVE: Educación a Distancia. Enseñanza remota de emergência. Educación en
línea. Aprendizaje semipresencial.
Camila Lopes da SILVA
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023005, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.16891 3
Introduction
The year 2020 marks the beginning of the COVID-19 pandemic, an infectious
respiratory disease caused by the SARS-CoV-2 virus with high transmission capacity and
potential severity. The declaration of a pandemic by the WHO on March 11, 2020, changed the
global landscape entirely. Government-imposed restrictions to contain the virus's spread
affected, on a global scale, the healthcare, economy, culture, politics, religion, leisure, and
especially the educational environment (UNESCO, 2022).
The global education sector was one of the most impacted spaces by the isolation
measures taken to control the pandemic because educational institutions generally presuppose
physical presence and gatherings in enclosed spaces. In Brazil and around the world, the issue
of the pandemic's impact on the educational context has triggered and continues to influence a
considerable production of academic studies and debates on various themes that intersect with
education during the pandemic period, such as the working conditions of teachers, the
proficiency and access to digital technologies by teachers and students, as well as the
implications of this situation on student learning and development.
Based on the survey conducted by the United Nations Educational, Scientific and
Cultural Organization (UNESCO), it is feasible to create a timeline that records the number of
students and countries affected by the closure of educational institutions, as well as the number
of nations that completely suspended in-person classes on a global scale during the period from
2020 to 2022. This time frame coincides with the reduction of the pandemic due to progress in
virus vaccination and the resumption of in-person activities in public spaces, notably
educational institutions in various modes and academic levels (UNESCO, 2022).
Figure 1 Monitoring of school closures due to the COVID-19 pandemic
Source: Adapted from UNESCO (2022)
Education offered in the COVID-19 pandemic: How to nominate?
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As depicted in Figure 01, throughout the pandemic, educational institutions worldwide
resumed, albeit partially, in-person classes supported by health protocols and the progress of
vaccination campaigns. In Brazil, as per UNESCO's monitoring, schools remained closed for
approximately twenty months, with in-person academic activities gradually resuming during
the years 2021 and 2022.
During the period of suspending in-person classes, educational networks and
institutions, both public and private, across various levels of education adopted measures to
ensure the continuity of the academic year and mitigate the impact on student learning. To
achieve this, multiple tools were utilized, ranging from digital resources, the broadcasting of
lessons through television and radio channels, and even those who opted to create educational
content for the physical distribution of materials to students (Instituto Península, 2020).
The reconfiguration of the educational landscape, where classes ceased to be conducted
through in-person interactions and instead were mediated by communication and information
technologies, has brought to the forefront terms that were not as prevalent in discussions of
Basic Education until now, such as Distance Education (DE), hybrid teaching, online education,
and the most recent term, remote teaching (Hodges et al., 2020; Santana; Borges, 2020).
In this context, influenced by the public health crisis triggered by the pandemic, the use
of expressions like "distance education" and "online education" has become familiar to describe
non-face-to-face teaching activities carried out during this period. Furthermore, the term
"hybrid teaching" has been employed to characterize the educational strategy in which students
attend some classes in person at the educational institution and others from their residence. This
mode was implemented in many schools as a precautionary measure to reduce student density
in school spaces as institutions began the process of resuming in-person activities throughout
2021 and 2022.
In this scenario, it is evident that there is a misunderstanding of the meanings and
specificities of these terms by educational institutions, the media, and even by education
professionals. Therefore, the conceptual approach to these terms assumes significant
importance intending to overcome misconceptions that, even after the end of the pandemic, are
likely to persist unless reflections and debates on the theoretical convergences and divergences
between Distance Education (DE), Emergency Remote Teaching (ERT), online education, and
hybrid teaching are promoted. Furthermore, this conceptual exercise seeks to prevent activities
developed in an emergency manner during the pandemic from being erroneously generalized
under the categories of Distance Education or online education.
Camila Lopes da SILVA
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Distance Education (DE), Emergency Remote Teaching (ERT), online education, and
hybrid teaching all share the central characteristics of technological mediation. This study is
based on the following research questions: What are the differences and similarities between
these formats and modes of teaching? What are the characteristics of remote teaching
implemented during the pandemic? Do Distance Education, online education, and remote
teaching present methodological similarities? How was the hybrid model understood and
implemented during the pandemic? To address these inquiries, this article aims to discuss the
conceptual and methodological differences and similarities between these modes and teaching
formats and strategies, with a particular focus on the educational context during the COVID-19
pandemic.
Methodologically, bibliographical research (Minayo, 2001; Gil, 2007) was conducted
on the works of national authors who have been prominent in research on "distance education,
online education, and hybrid teaching" over the past decades, such as Moran (2003, 2015) and
Santos (2009, 2020, and 2022). Articles published between May 2020 and February 2022 on
remote teaching as an emergency and transitional educational format were researched.
Therefore, the reading of papers, books, essays, and other materials found in the CAPES
Periodicals Portal, the Scientific Electronic Library Online (SCIELO), and Google Scholar was
carried out, aiming to contribute to an understanding of the concepts of different teaching
formats and modes, as well as the epistemological and methodological assumptions of the
researched topic.
Distance Education, Emergency Remote Teaching, Online Education, and Hybrid
Teaching: Concepts, Characteristics, and Specificities
To address the subject matter at hand, this article is structured to optimize the alignment
of analytical efforts. Initially, we will present the definitions and characteristics of Distance
Education (DE). Following that, we will discuss Emergency Remote Teaching (ERT) as a
strategy aimed at mitigating the impact of the pandemic on the educational system, including
the critical convergences and divergences between DE and ERT. Finally, we will outline the
concepts and characteristics that underpin the definition of online education and hybrid
teaching.
Education offered in the COVID-19 pandemic: How to nominate?
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Distance Education (DE)
Distance Education (DE), also referred to as remote learning, is a modality widely
recognized in the realm of higher education, predominantly applied in undergraduate and
postgraduate (latu sensu) programs. A specific operation characterizes DE and is subject to
legal regulations, including laws, decrees, and ordinances that guide the creation, supervision,
and evaluation of institutions and educational programs offered remotely.
DE, as defined by Decree No. 9,057/2017, is described as:
[...] an educational modality in which the didactic-pedagogical mediation in
teaching and learning processes occurs using information and communication
technologies, with qualified personnel, access policies, compatible
monitoring, and evaluation, among other factors, and it develops educational
activities for students and education professionals who are in different places
and times (Brasil, 2017, p. 01, our translation).
The study conducted by Mungol (2009) presents a diversity of concepts for Distance
Education, although they all converge on the idea of teaching developed:
[...] through the articulation of pedagogical activities capable of developing
the affective, psychomotor, and cognitive aspects of students. To achieve this,
non-contiguous forms of communication are used, which do not depend on
the time and place where the actors in the process are located. This makes it
interesting for adult students who are committed to the labor market (Mungol,
2009, p. 341, our translation).
This concept is supported by Moran (2015), who defines DE as a teaching and learning
process in which teachers and students are in different physical and temporal spaces, mediated
by information and communication technologies. In this sense, Santos (2019, p. 62, our
translation), highlights the main characteristic of DE as "[...] physical separation between
learning subjects and/or trainers and their training devices and narratives." In this
conceptualization, Preti (2009, p. 50, our translation), adds the perspective that DE is presented
as: "[...] a set of methods, techniques, and resources made available to a student population with
a minimum level of maturity and sufficient motivation so that, in a (self)learning regime, they
can acquire knowledge or qualifications at any level." In light of these arguments, it is
understood that teaching in the DE modality is more suitable for adult audiences, who possess
a level of autonomy, experience, and responsibility for individual learning.
The context of Information and Communication Technology (ICT) progress has brought
about transformations in various social domains, with education being one of them also affected
by these changes. The expansion of DE is primarily based on the advancement of these
Camila Lopes da SILVA
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technologies and the possibility of providing professional training to meet the demands of the
economic landscape with viable financial costs (Preti, 2009). In Brazil, the expansion of DE is
also attributed, according to Mungol (2009), to the need to broaden access to education in
regions geographically distant from major urban centers. In this way, this modality is widely
recognized as a relevant mechanism for promoting education, particularly at the higher
education level, due to its ability to overcome obstacles related to geographical and temporal
distance.
This growth in DE courses is underscored by data from the Higher Education Census
(2020), which indicates that between 2010 and 2020, the number of new entrants in distance
higher education increased by 428.2%, while in face-to-face education during the same period,
there was a decrease of 13.9%. Analyzing the data for 2020 in isolation, the Census indicates
that the increase in the number of students who entered higher education in 2019 and 2020 was
supported by the significant growth in distance education courses, compensating for the decline
recorded in face-to-face classes during the same period. It is also noticeable that enrollment in
courses in this modality grows steadily year by year. While in 2010, the percentage of new
entrants in distance undergraduate courses was 17.4%, this participation in 2020 reached 53.4%.
Moran (2015) argues that the remarkable and consistent growth of Distance Education
(DE) in Brazil is due, among other factors, to the existence of pent-up demand from students
who do not have access to face-to-face education due to economic constraints, as well as issues
related to time management, as DE provides students with the flexibility to tailor their study
schedules to their availability. Additionally, there is a shortage of undergraduate courses offered
in regions far from major cities, making non-face-to-face courses the only possibility for many
Brazilians to access higher education.
Courses delivered in the distance education modality not only have a specific legal
framework but also a distinct methodological and pedagogical approach. This is characterized
by instructional design conceived to be fully delivered at a distance, the presence of a
multidisciplinary team responsible for supporting student progress, and the use of various
resources that facilitate student learning in multiple temporal and geographic contexts.
According to Santos (2019), many DE courses still focus on the pedagogy of
transmission, where the educational material is created without student involvement; students
receive such materials, work on them individually, and then return their work to the teacher and
tutor. In this sense, interaction in the teaching process occurs between students and the various
texts, videos, films, and books selected and recommended by the multidisciplinary educational
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team. Thus, what can happen is only the interaction of a student with a teacher or tutor to address
doubts that arise during the study of the educational material.
In conventional practices of DE courses, self-learning, and self-study are the main
characteristics of this modality. Santos (2019, p. 72) states that student learning in DE is: "[...]
constructed and mediated by educational material produced under instructional design.
Instruction is at the core of the process. The individual learns alone and at their own pace, with
educational materials playing a significant role." Based on this argument, it can be affirmed that
the DE student is primarily responsible for constructing their learning, and for this, it is
necessary to establish a consistent study routine and a commitment to their academic progress.
It is also essential to develop an autonomous and proactive attitude where the learner seeks to
develop academically through the available resources.
The influence of fostering student autonomy is the responsibility of the entire
multidisciplinary team, also known as polydocence, comprised of subject matter experts,
educators, coordinators, and online and in-person tutors. However, it is the tutors who have
direct contact with the students, and therefore, the pedagogical practices adopted by these
professionals can either enhance or diminish the development of the student's initiative and self-
learning (Santo, 2016).
Research conducted by Santo (2016) demonstrates that DE tutoring needs to be based
on the principle of creating an emotional and pedagogical connection between these two parties
(tutors and students), regular monitoring of students' activities, addressing their demands, and
the participation of tutors in continuous training programs related to the theme of distance
education.
In light of the explanations presented thus far, it can be concluded that Distance
Education, as summarized in Figure 02, is a regulated mode of education in Brazil where
teaching processes take place in different spaces and times, using various educational resources,
particularly technological ones. The instructional design of courses, created by a
multidisciplinary team, requires students to actively and autonomously develop self-learning
through readings, research, debates, and reflections resulting from self-study.
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Figure 2 - Summary of the main characteristics of Distance Education (DE)
Source: Prepared by the author (2022)
Understanding these characteristics of Distance Education allows us to conclude that
the activities carried out in many educational institutions during the COVID-19 pandemic
cannot be labeled as Distance Education (DE). As established by legislation, the
implementation of this modality requires a specific methodological teaching design, a virtual
environment prepared for this purpose, and a qualified professional team consisting of teachers
and tutors. In most Brazilian schools, during the suspension of in-person activities, this reality
did not materialize. Academic research reveals that in a short period and often without training,
institutional support, planning, or proper guidance, teachers had to adapt their classes to a
teaching format with which they were unfamiliar (Cipriani et al., 2021; Saraiva et al., 2020).
Emergency Remote Teaching (ERT)
The declaration of the COVID-19 pandemic situation in March 2020, as previously
mentioned, led educational institutions at the Basic and Higher Education levels from various
spheres (federal, state, municipal, and private) to adopt different plans and strategies to continue
their academic activities. Opinion No. 11/2020 from the National Council of Education (CNE)
recommended that education networks, both public and private, at all levels of education should
allow flexibility in the adoption of non-face-to-face educational delivery (Brasil, 2020). As a
result, the term "emergency remote teaching" (ERT) spread in academic and media discussions
to describe the curricular activities carried out in educational institutions, whether mediated by
technology or not, aimed at providing education during the pandemic situation.
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Other terms were used to describe these practices, such as non-face-to-face teaching
activities, distance pedagogical activities, teaching mediated by digital information and
communication technologies, supplementary academic calendars, emergency remote study, and
remote pedagogical activities. This terminological diversity used to describe pedagogical
actions implemented amid the health crisis unequivocally highlights that such activities do not
fall into the category of Distance Education, let alone online education, as will be discussed in
the next section.
As Tomazinho (2020) explains, the term "remote teaching" is used because both
students and teachers are unable to attend traditional educational settings. Furthermore, it is
termed "emergency" due to its urgent implementation to deal with an exceptional situation,
allowing the continuity of educational activities during the period of social isolation. In this line
of reasoning, Charczuk (2020) states that in the context of remote teaching:
[...] there is no specific and prior planning or theoretical-conceptual models
for its practice; there is only the transposition of in-person work to a digital or
printed space. Digital resources or materials delivered to students are used to
enable what was pedagogically planned to be done in person without the
explicit enunciation of a didactic-pedagogical plan articulated with the tools
(Charczuk, 2020, p. 05, our translation).
The pedagogical actions developed in the context of remote teaching are mainly based
on synchronous meetings on digital platforms, live or recorded Internet class broadcasts, the
development of pedagogical notebooks, and the maintenance of the school-student bond. In this
sense, Arruda (2020) argues that:
Emergency remote education can be presented at a similar time to in-person
instruction, such as transmitting teachers' classes at specific times in live
formats. Such communication would allow collaboration and participation of
everyone simultaneously but can involve recording activities to be viewed by
students who are unable to watch the materials at that moment. [...] it also
consists of the transmission of content via TV, radio, or state digital channels
in a more massive and emergency manner (Arruda, 2020, p. 09, our
translation).
From this perspective, it is evident that the concept of remote teaching encompasses
some distinctive features, such as the use of video conferencing platforms like Google Meet,
Zoom, and Microsoft Teams, as well as the development and use of messaging apps, social
networks, and various other tools aimed at maintaining communication with students. In some
cases, the virtual learning environment was used, especially in those institutions that already
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had this tool before the pandemic but managed by the subject teacher without the assistance of
tutors.
A notable feature of remote teaching, especially in the context of primary education, is
the imperative need for the active participation of families in the educational process. In this
scenario, students' caregivers take on the roles of guides, adapters, and companions during the
period of emergency teaching. This differs substantially from Distance Education (EaD), where
it is assumed that the student is autonomous and responsible for managing their learning
process. Therefore, in the discussions surrounding remote teaching, it is crucial to emphasize
that this modality should not be confused with Distance Education, as the latter requires
elaborate planning, specific methodological strategies, professional training, and resources
tailored to address the particularities of this mode of education.
Educational discussions and research indicate that such conditions are not met,
especially in public school systems. Consequently, the implementation of remote teaching has
generated different opinions regarding the effectiveness of these pedagogical strategies. Saviani
(2020) argues that this alternative is precarious and does not meet the challenges of education,
especially in the Brazilian public school system, in addition to causing the exclusion of
thousands of students and undermining and intensifying the work of teachers. Nóvoa (2020)
shares Saviani's perspective by emphasizing that remote teaching has led to inequalities and a
reduced educational landscape. However, he also highlights that this modality has brought some
positive aspects, including strengthening the ties between families and schools, as well as the
remarkable ability of teachers to find creative solutions to address the various challenges posed
by the interruption of in-person activities.
Santos (2020) also criticizes this model, arguing that, in many instances, it is associated
with a simple transfer of mass education to the context of technology-mediated teaching. But
he also notes that remote teaching has enabled "affectionate encounters and good curricular
dynamics to emerge in some spaces, study routines, and class meetings are guaranteed in the
context of the pandemic" (Santos, 2020, our translation).
By examining the similarities and discrepancies related to the adoption of remote
teaching, it is possible to infer that, although educational challenges arise in this context, this
pedagogical approach proves to be a viable alternative to continue the school year and,
simultaneously to preserve bonds within the school community. This is a necessary response in
a period filled with challenges and uncertainties caused by the COVID-19 pandemic. However,
it should not be overlooked that remote teaching is something that is emergency and transitional
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and, in many situations, marked by improvisation. Therefore, it is necessary to understand that
remote classes are not a substitute for in-person classes.
As discussions about the implementation of remote classes progress, it becomes evident
that such pedagogical actions should not be confused with the Distance Education (EaD)
modality. To establish a course in compliance with EaD, it is imperative to adhere to specific
legislation, assemble a multidisciplinary team responsible for monitoring educational activities,
and develop a structured academic plan to be applied in virtual environments. These are
requirements that were not met in the organization of remote teaching.
Despite the notable disparities between Distance Education (EaD) and Emergency
Remote Teaching (ERE), it is worth noting that the pedagogical strategy adopted by some
schools during the suspension of in-person classes, which involves the exchange of printed
materials between teachers and students, with teachers preparing the activities and distributing
them to students for later correction, bears a resemblance to the early days of distance education,
where printed materials played a significant role. This strategy was primarily implemented to
overcome students' lack of access to interaction and communication technologies. However,
education has become a form of correspondence study, and the relationship between the teacher
and the student is minimal.
In summary, the incorrect use of the term EaD to describe remote teaching activities
may have arisen mainly due to the similarities between Distance Education (EaD) and
Emergency Remote Teaching (ERE). These similarities include the geographical separation
between students and teachers, the use of digital tools, and the inherent flexibility of remote
teaching, allowing students to attend classes and study from any location. Additionally, both
modalities share the need for students to organize their study routines and adopt an active and
committed stance towards their learning, as face-to-face contact with teachers and peers was
interrupted during the isolation period.
Online Education
The term remote teaching is commonly used as a synonym for online education.
However, studies conducted by Santos (2009, 2019) and Moran (2003) indicate that online
education is a distinct teaching strategy, different even from the distance education (EaD)
modality. According to the author, "Online education is a set of teaching and learning actions
or curriculum acts mediated by digital interfaces that enhance interactive and hypertextual
communication practices in mobility" (Santos, 2019, p. 69, our translation). The concept
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presented by Moran (2003) aligns with this perspective as he defines it "as the set of teaching-
learning actions that are carried out through telematic means." In this context, this form of
teaching incorporates the use of the internet, digital technologies, videoconferencing, and
virtual learning environments, aiming to facilitate interaction among participants in the
educational process and promote student learning, regardless of whether teaching occurs in
person, at a distance, or in a hybrid format, as emphasized by Santos (2019, p. 61, our
translation):
Online education is not simply synonymous with distance education. Online
education is a modality of education that can be experienced and practiced to
enhance learning situations mediated by face-to-face encounters, at a distance,
if the subjects of the process cannot or do not wish to meet face to face, or in
hybrid formats, where face-to-face encounters can be combined with meetings
mediated by telematic technologies.
Santos (2009) further argues that online education is not an evolution of distance
education practices, and the primary differentiation between them lies in the perspective of
student self-learning. In distance education, self-learning is constructed based on the
educational materials provided to students through the LMS, meaning that they learn alone, at
their own pace, through the instructions provided in these materials. In contrast, online
education learning occurs in the dialogical relationship between students and teachers through
tools that enable synchronous communication (simultaneous) and asynchronous
communication (not appearing or not taking place simultaneously). In summary, student
learning goes beyond the use of virtual environments and educational materials and information
and communication technologies; however, it is enhanced in the dialogical relationship among
the participants in the educational process (student/teacher/tutor).
In this way, the use of virtual learning environments and technology-mediated
encounters does not define teaching and learning actions as online education; instead, it is the
pedagogical and communicational approach of the participants involved in the educational
process. For the practice of online education, it is necessary to promote interactivity the creation
and co-creation of educational materials and resources between teachers and students. From
this perspective, students in online education should be engaged in this creation process, not
just consuming materials, texts, and videos, among other resources, as often occurs in many
distance and in-person courses.
Online education can be practiced in both in-person, remote, and hybrid teaching, as
stated by Santos:
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[...] we can put into practice new spatiotemporal arrangements to educate
geographically dispersed individuals or to enhance in-person pedagogical
practice, with online education as a differentiator. We now have the potential
for interactive media and collaborative learning beyond self-learning and mass
media. We can already learn from others mediated by technologies that truly
allow these 'others' to meet (Santos, 2019, p. 75, our translation).
Thus, online education can be a differentiator in any teaching modality or pedagogical
approach, serving as a means to promote an autonomous and active stance in students, thereby
facilitating the construction of their self-learning.
It is important to emphasize that this educational format has evolved in recent years, as
evidenced by Hodges et al. (2020), and involves research, theories, models, standards,
evaluation criteria, and specific instructional design strategies. Therefore, online education goes
beyond simply incorporating technology into the classroom routine. It primarily requires
careful planning, a transformation of teaching and learning methodologies, and the promotion
of interactivity among students as well as between these students and the teacher.
In this sense, online education and remote teaching do not carry the same meaning
because, in most networks, remote teaching is merely the transposition of in-person teaching to
the virtual realm. Furthermore, online education can be implemented in the current pandemic
educational context by adopting pedagogical strategies that emphasize learning approaches
beyond simple content transmission. This includes promoting interaction and communication
through synchronous and asynchronous activities mediated by technology, encouraging the
sharing of information, and the conversion of that data into knowledge. Additionally, this
approach primarily allows educators to exercise autonomy in creating and developing the
teaching process.
Hybrid Teaching
Starting in 2021, with the advancement of the national vaccination campaign in the
country and, consequently, the decrease in COVID-19 cases, educational institutions resumed
in-person classes. However, most schools and universities adopted this return gradually, with
students attending on different days of the week to maintain safe physical distancing and ensure
the safety of students and education professionals. These actions, promoted by educational
institutions and education departments, were commonly referred to as hybrid teaching. Hybrid
teaching is not an exception in the educational context during the health crisis. The academic
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literature contains a significant body of work on the concepts, practices, and principles of hybrid
teaching (Bacich et al., 2015; Anjos; Anjos, 2019).
Anjos et al. (2019) conducted a systematic review of concepts from research published
from 2015 to 2019 to create a conceptual framework that encompasses an understanding of
hybrid teaching. The research highlights the existence of a variety of ideas that contribute to
defining hybrid teaching, such as the fusion of in-person teaching with distance learning, the
intersection between traditional teaching and online teaching methods, as well as curriculum
integration and pedagogical approaches.
In the first perspective, hybrid teaching is seen merely as a way to link in-person
teaching with remote teaching. In the second perspective, the significance of digital
technologies in the teaching context is evident, and the student is viewed as a central element
in this scenario. Therefore, the use of technology should enhance student engagement in the
learning process. The third trend combines methods from both traditional and flexible curricula,
aiming to facilitate the construction of effective learning based on critical thinking and
reflection (Anjos et al., 2019).
The research conducted by Barcelos et al. (2019) aligns with the argumentation of Anjos
et al. (2019, p. 60) in emphasizing the absence of a single definition for hybrid teaching.
However, studies in this area converge on the following definition: "as a form of formal
education in which in-person and online activities are combined to contribute to more
personalized education." Bachich et al. (2015) also confirm this plurality of definitions, all of
which converge on the concept of teaching based on a complementary use of in-person and
online models.
Moran (2015) classifies hybrid teaching as a combination of various aspects,
methodologies, strategies, spaces, and activities made possible through the use of connectivity.
In this hybrid educational proposal, the teaching and learning process unfolds in diverse ways,
as this combination of in-person and virtual classes allows students to learn both collectively
and individually, according to the author. Thus, hybrid teaching presents itself as a potential
enhancement to the teaching process by promoting interaction, developing student autonomy
in knowledge construction, and catering to various learning styles (Moran, 2015).
Continuing the quest for a conceptualization and characterization of hybrid education,
Santos (2022) categorizes hybrid teaching, as discussed and implemented in the educational
context, into three distinct categories: 1) Hybrid teaching with educational technology; 2)
Hybrid teaching with active methodologies; 3) Hybrid Teaching with and in cyberculture.
Education offered in the COVID-19 pandemic: How to nominate?
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Within the scope of the first category, hybrid teaching is based on the use of Information
and Communication Digital Technologies (ICDT) for the transfer of lessons, activities, and
content from the in-person environment to the online environment. The second proposal is quite
widespread in Brazil and involves the concentration of different times, spaces, and
differentiated practices mediated by technology to meet the specific needs of the student.
Finally, the third category, which the author also advocates for, is characterized by the
convergence of different spaces, times, and pedagogical practices without a curriculum-based
separation between the in-person classroom and the online classroom.
The author does not advocate for hybrid teaching as a personalized proposal centered
on the student but rather that "the student has autonomy and takes on a leading role in their
learning and development, being able to manage their study times and access modules and/or
units without direct control from the teacher" (Santos, 2022, p. 146, our translation). For this
purpose, the author argues that the center of the teaching process should be the relationship
between the teacher, student, knowledge, and things.
Hybrid teaching in the context of the pandemic is used to characterize the adoption of
lessons that take place partly in the physical classroom and partly with students studying from
home with the aid of technology. Because of this and Santos' (2022), categorization, it can be
stated that hybrid teaching in this context resembles the "hybrid teaching with educational
technology" category, in which these technologies provide support for students to continue
accessing school content from their home environment. Given the above, hybrid teaching in
this context is not used to provide personalized education to the student or to promote more
significant interaction between the student, teacher, and knowledge, but instead motivated by
health-related issues and as a possibility for a gradual return to in-person classes while
maintaining physical distancing.
Given this context, it is essential to highlight that hybrid teaching, as a promoter of
student learning, is not limited to the simple transmission of live lessons over the Internet or the
provision of guidance for activities to be carried out independently by the student outside the
school environment. The implementation of this educational model requires a series of
comprehensive transformations, which include not only aspects of physical infrastructure, such
as access to technology by all those involved in the process but also teacher training and the
redefinition of the student's role.
Camila Lopes da SILVA
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Final considerations
All the changes in the educational landscape caused by the COVID-19 pandemic have
led to these terms: distance education, remote teaching, online education, and hybrid teaching,
gaining prominence in everyday educational discussions. Thus, this article discussed defining
concepts for each, leading to the understanding that distance education, remote teaching, online
education, and hybrid teaching have their ideas, characteristics, and specificities.
Distance education is a well-established and regulated form of education in the Brazilian
educational system, especially at the higher education level; emergency remote teaching is a
transient pedagogical action/strategy used to mitigate the effects of the pandemic in the
educational landscape; online education is a teaching strategy that can facilitate the conduct of
pedagogical processes in any educational modality. On the other hand, hybrid teaching is a
methodology that can be employed to promote the student's learning processes.
These terms share a fundamental characteristic: the mediation by digital communication
and information technologies. However, they cannot be treated as synonyms since they have
significant differences concerning instructional materials, the roles and attitudes of teachers and
students, the learning assessment process, planning, and the environment where learning takes
place.
In light of these convergences and divergences, it is understood that the development of
pedagogical practices, whether they are in-person, at a distance, remote, online, or hybrid, is
crucial in fostering student autonomy and an active stance, which are fundamental in any
teaching process. Another relevant point is teacher training, as the implementation of any
pedagogical action mediated by digital technologies requires classroom organization, planning,
specific time management, and learning assessment rather than simply transferring traditional
teaching to an online setting.
Finally, this article does not exhaust the discussions about the similarities and
differences between distance education, remote teaching, online education, and hybrid
teaching, mainly because these concepts are in constant evolution. They may encompass other
dimensions and categories that were not covered in this study. However, the article provides a
conceptual framework based on the main contributions of authors on the subject. Furthermore,
there is a need for additional studies that explore the interrelationship between these concepts
and the assistance of these models and modalities to in-person education.
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CRediT Author Statement
Acknowledgements: Not applicable.
Funding: There is no funding.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: Not applicable.
Data and material availability: Not applicable.
Authors' contributions: Camila Lopes da Silva is responsible for the research, analysis,
and writing of the article.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading and translation.