ATIVIDADE REPELENTE E AÇÃO ANTIMICROBIANA DE PEÇONHA DE Dinoponera quadriceps (Hymenoptera: Formicidae)

Autores

  • Erica dos Santos Araujo Universidade Estadual de Santa Cruz http://www.uesc.br/
  • Edson de Jesus Marques Departamento de Ciências Exatas e da Terra, Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Alagoinhas, Bahia, Brasil. Docente. http://www.uneb.br
  • Jaqueline dos Santos Cardoso Departamento de Ciências Humanas, Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Caetité, Bahia, Brasil. Professor Adjunto. http://www.uneb.br
  • Eltamara Souza da Conceição Departamento de Ciências Exatas e da Terra, Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Alagoinhas, Bahia, Brasil. Professor Titular.

DOI:

https://doi.org/10.29327/ouricuri.9.2-4

Palavras-chave:

Ponerinae, Atta sexdens, Bioinseticida.

Resumo

A peçonha de formigas tem sido investigada por ser uma potencial fonte de peptídeos com alta atividade antimicrobiana. O que a torna uma fonte atrativa para o isolamento de novos compostos químicos para o combate aos microrganismos resistentes ou como repelente contra outras formigas, principalmente as consideradas pragas. O objetivo deste estudo foi avaliar se a peçonha de Dinoponera quadriceps possui atividade repelente contra a formiga cortadeira Atta sexdens e se também possui ação antimicrobiana. Colônias de D. quadriceps foram coletadas por meio da escavação dos ninhos e captura manual dos indivíduos no município de Esplanada/BA. Os espécimes coletados foram mantidos em ninhos artificiais no Museu de Zoologia da UNEB, Campus II – Alagoinhas/BA. Foram utilizadas duas técnicas de extração da peçonha. Na primeira, extraiu-se a peçonha de cinco formigas utilizando-se um microtubo graduado. Na segunda, a extração consistiu na imobilização de um indivíduo com pinça entomológica e o ferrão introduzido em um tubo capilar. Este tubo foi colocado em contato com água destilada e posteriormente a substância extraída foi impregnada em papel filtro. Os bioensaios foram realizados em béqueres de 500 mL. Ambas as técnicas de extração da peçonha foram repetidas 10 vezes, para cada bioensaio, e as 10 operárias de A. sexdens foram coletadas individualmente para a realização de cada experimento e descartadas em seguida. Posteriormente, foi avaliado o comportamento das operárias. Para avaliação da atividade antimicrobiana foi utilizado o método da difusão em discos, com base no halo de inibição contra as bactérias Staphylococcus aureus, Micrococcus luteus, Bacillus subtilis, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Os testes com a peçonha de D. quadríceps, não apresentaram ação repelente e nem atividade antibacteriana.

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Biografia do Autor

Erica dos Santos Araujo, Universidade Estadual de Santa Cruz

Doutorado em andamento em Genética e Biologia Molecular.
Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Brasil.

Edson de Jesus Marques, Departamento de Ciências Exatas e da Terra, Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Alagoinhas, Bahia, Brasil. Docente.

Doutorado em Química pela Universidade Federal da Bahia (2011). Atualmente é Assitente da Universidade do Estado da Bahia.

Jaqueline dos Santos Cardoso, Departamento de Ciências Humanas, Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Caetité, Bahia, Brasil. Professor Adjunto.

Doutora em Biotecnologia pela Universidade Estadual de Feira de Santana, Professora Adjunta da Universidade do Estado da Bahia (UNEB- Campus VI). 

Eltamara Souza da Conceição, Departamento de Ciências Exatas e da Terra, Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Alagoinhas, Bahia, Brasil. Professor Titular.

Doutorado em Entomologia pela Universidade Federal de Viçosa (2011). Atualmente é Professora Titular da Universidade do Estado da Bahia.

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Publicado

2020-05-30

Como Citar

ARAUJO, E. dos S.; MARQUES, E. de J.; CARDOSO, J. dos S.; CONCEIÇÃO, E. S. da. ATIVIDADE REPELENTE E AÇÃO ANTIMICROBIANA DE PEÇONHA DE Dinoponera quadriceps (Hymenoptera: Formicidae). Revista Ouricuri, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 035–044, 2020. DOI: 10.29327/ouricuri.9.2-4. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/ouricuri/article/view/7260. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

v. 9 n. 2 (2019)

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