“Corpo-si” e “uso de si”: uma trajetória de vida no Terceiro Setor

Autores

  • Danielle Silva de Araújo UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA

Palavras-chave:

epistemologia, ergologia, terceiro setor

Resumo

O objetivo do trabalho é expor uma experiência pessoal e profissional da autora no Terceiro Setor, que me possibilitou fazer no campo de estudo sobre direitos humanos, relacionando as noções de “corpo-si” e “uso de si” para a compreensão da convocação do ser na execução do referido trabalho. As principais discussões refletem a perspectiva epistemológica da escuta como iluminadora de um caminho de novos saberes e conhecimentos na relação com o outro. A metodologia do trabalho será a pesquisa qualitativa de delineamento bibliográfico, com consulta de livros e periódicos, e relato de experiência de minha atuação em projetos sociais no Rio de Janeiro e Bahia, desde 2008.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Danielle Silva de Araújo, UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA

Doutoranda em Estado e Sociedade do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Sul da Bahia. Especialista em Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos pela Escola Nacional de Saúde Pública - FIOCRUZ. Advogada, formada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/ PUC-RJ. Membro do Grupo de Pesquisa Paidéia - Laboratório de pesquisa transdisciplinar sobre metodologias integrativas para a educação e gestão social. Pesquisadora nas áreas de direitos humanos, tráfico humano, adoção internacional, exploração sexual infantil, trabalho escravo e trabalho infantil, gênero e mediação de conflitos e segurança pública. Fundadora da Ong Gerando Vida. Membro do Comitê Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil na cidade de Porto Seguro - BA. Coordenadora Executiva no Instituto Mãe Terra, Porto Seguro - BA. Membro do Coletivo Dandaras - Mulheres Negras Discentes da Universidade Federal do Sul da Bahia. Docente na graduação da Faculdade Nossa Senhora de Lourdes - Porto Seguro - BA.

Referências

ATHAYDE, M.; BRITO, J. Ergologia e clínica do trabalho. In: BENDASSOLLI, P. F.; SOBOLL, L. A. P. (Org.). Clínicas do trabalho: novas perspectivas para compreensão do trabalho na atualidade. São Paulo: Atlas, 2011.

BITTAR, Eduardo C. B. O direito na Pós-modernidade. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

DURRIVE, L; JACQUES, A. M. O formador ergológico ou “Ergoformador”: uma introdução à ergoformação. In: SCHWARTZ, Y.; DURRIVE, L. (Org.). Trabalho & Ergologia: conversas sobre a atividade humana. 2. ed. Niterói: EdUFF, 2010. p. 295-307.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

GIANNELLA, Valéria. O nexo pesquisa-ação: qual conhecimento para que políticas?. In: Gestión Local deldesarrollo y lucha contra la pobreza. Aportes para elfortalecimiento de lainvestigación y las políticas en América Latina. Luiz Carrizo (Editor), Manoel CarbalhaEdición. Montevidéo, 2007.

HARAWAY, Donna. Um manifesto para os ciborgs: ciência, tecnologia e feminismo socialista na década de 80. In: Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Org: Heloísa Buarque de Hollanda. Rocco: Rio de Janeiro. 1994.

HENNINGTON, A. F.; CUNHA, D. M.; FISCHER, M.. C. B. Trabalho, educação, saúde e outros possíveis: diálogos na perspectiva ergológica. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 9, n. supl. 1, p. 5-18, 2011.

HOLZ, Edvalter Becker; BIANCO, Mônica de Fátima. Ergologia: uma abordagem possível para os estudos organizacionais sobre trabalho, Cad. EBAPE.BR, v. 12, Edição Especial, artigo 6, Rio de Janeiro, Ago. 2014.

MORIN, Edgar; MOIGNE, Jean Louis. A inteligência da complexidade. Fundação São Paulo: Peirópolis. 2000.

SANTOS, Akiko. Complexidade e transdisciplinaridade em educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido. Revista Brasileira de Educação. v. 13. nº 37. jan/abr. 2008.

SCHWARTZ, Y.; DUC, M.; DURRIVE, L. A linguagem em trabalho. In: SCHWARTZ, Y.; DURRIVE, L. (Org.). Trabalho & Ergologia: conversas sobre a atividade humana. 2. ed. Niterói: EdUFF, 2010.

SCHWARTZ, Y. A comunidade científica ampliada e o regime de produção de saberes. Belo Horizonte: Trabalho e Educação, n. 7, p. 38-46, jul./dez 2000.

______________. Trabalho e uso de si. Pro-Posições, São Paulo, v. 1, n. 5, p. 34-50, jul. 2000.

_______________. Circulações, dramáticas, eficácias da atividade industriosa. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 33-35, 2004.

Downloads

Publicado

2020-06-12

Como Citar

DE ARAÚJO, D. S. “Corpo-si” e “uso de si”: uma trajetória de vida no Terceiro Setor. Revista Encantar, [S. l.], v. 1, n. 3, p. 190–197, 2020. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/encantar/article/view/8460. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

I Simpósio Latino-Americano de Ergologia