Contribuições do pensamento de Álvaro Vieira Pinto e Paulo Freire para o debate sobre a Educação da classe trabalhadora camponesa

Autores

  • Michelle Freitas Teixeira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
  • Sonia Maria Rummert Universidade Federal Fluminense

Resumo

Este artigo apresenta reflexões fundamentadas do materialismo histórico-dialético sobre a educação da classe trabalhadora, tecidas à luz da relação trabalho-educação, visando a traçar um caminho analítico que permita o desvelamento dos sentidos da Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores (EJA), a partir dos condicionantes históricos e sociais que a definem. Trata-se de um estudo bibliográfico, cujo objetivo é contribuir para a ampliação do debate sobre a EJA, tomando como referência o pensamento de dois intelectuais brasileiros – Álvaro Vieira Pinto e Paulo Freire – em diálogo com outros autores que também concorrem para o desvelamento dos condicionamentos históricos e das intencionalidades sociopolíticas que definem o problema da educação no Brasil, em especial nos territórios rurais. O estudo ressalta que é fundamental o entendimento da EJA enquanto expressão de um amplo problema social, bem como o entendimento da educação como um instrumento potencial de formação de consciências críticas. Sublinha, ainda,  a importância dos movimentos camponeses de caráter contra hegemônico para a conquista de espaços estratégicos para a construção de um projeto emancipatório de educação, voltado para a classe trabalhadora camponesa, no âmbito da estrutura do Estado.

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Biografia do Autor

Michelle Freitas Teixeira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFF, bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA).

Sonia Maria Rummert, Universidade Federal Fluminense

Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense – RJ e pesquisadora do CNPq

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Publicado

2020-10-22