A EXPERIMENTAÇÃO EM A PAIXÃO SEGUNDO G.H., DE CLARICE LISPECTOR

Autores

  • Andrêssa Silva de Jesus Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Moisés Oliveira Alves Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo

Este artigo elabora uma análise da noção de experimentação a partir dos pensamentos poéticos de Clarice Lispector em A paixão segundo G.H., de modo a examinar o corpo-texto de Clarice como um espaço clínico, ou seja, clínica expandida, dentro de uma perspectiva da filosofia, arte contemporânea, teoria e crítica literária. Abre-se aqui um diálogo dessas noções com nossas práticas estético-políticas, tornando Clarice contemporânea de nosso tempo e considerando seu texto um ensaio teórico-crítico-experimental. Conceitos como o de afirmação da vida, de Nietzsche; Produção de presença, de Gumbrecht; Crueldade, de Artaud; Clínica e experimentação, de Deleuze e Roberto Corrêa dos Santos dialogarão com o romance em questão inquirindo-o sobre suas formas de produção de saúde via experimentação.

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Biografia do Autor

Andrêssa Silva de Jesus, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Licenciada em Letras - Língua Portuguesa, pelo Centro Universitário Jorge Amado (Dezembro de 2018).

Mestranda em Literatura e Cultura com ênfase em Estudos de teorias e representações literárias e culturais pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura da Universidade Federal da Bahia (PPGLitCult).

Moisés Oliveira Alves, Universidade Estadual de Feira de Santana

Doutorado em Literatura e Cultura

Referências

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Publicado

2019-02-27

Edição

v. 7 n. 1 (2019): Revista Discentis

Seção

Artigos

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