RESUMO-NÍVEL-II REFORMA DO ENSINO MÉDIO

Autores

  • FERNANDA SILVA DOS SANTOS COSTA
  • ELOAH SANTANA NUNES
  • ANDREIA DOS SANTOS SOUSA

Palavras-chave:

Reforma, Ensino Médio, Estudante

Resumo

Na gestão do ex presidente Michel Temer foi sancionada, a reforma do ensino médio. O texto, que foi aprovado no dia 8 fevereiro de 2017, foi inicialmente colocado em vigor como Medida Provisória. Esta reforma flexibilizou o conteúdo escolar que será lecionado aos estudantes, nela é alterado a distribuição do conteúdo das treze matérias tradicionais ao longo do ensino médio, valoriza o ensino técnico e estimula a ampliação de instituições de ensino de tempo integral. Todo o conteúdo que será ensinado vai constar dentro de uma das seguintes áreas, denominadas de itinerários formativos: matemática e suas tecnologias, linguagens e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e sociais aplicadas e formação técnica e profissional. Os colégios não serão obrigados a oferecer aos estudantes todas as cinco áreas, porém deverão ofertar pelo menos um dos itinerários. Ressalta-se que o aluno poderá, optar por se concentrar em uma das cinco áreas mencionadas acima, caso a escola disponibilize todas as opções. No ano de 2018 os Colégios da Policia Militar - CPM foram utilizados como pioneiros para o funcionamento do sistema inovador, no entanto professores e alunos encontraram desafios nesta implementação, tendo em vista que o sentimento inicial era que o colégio não provia de estruturas para acolher todos os pré-requisitos no roteiro enviado pela secretária de educação. Com o objetivo de verificar o conhecimento sobre a nova reforma e a adaptação dos alunos, realizamos uma pesquisa com estudantes do primeiro ano do ensino médio, foi necessário realizar uma delimitação do espaço e escolhemos o CPM- unidade Dendezeiros, Salvador- Bahia. Na metodologia utilizamos dois métodos: quantitativo e qualitativo. O emprego da quantificação tanto na coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, tornou-se fundamental para evitar conflitos dos dados gerados. Assim, no primeiro semestre do ano de 2018, aplicamos 40 questionários tendo como público alvo estudantes matriculados em todas as quatro áreas, Exatas, Humanas, Linguagens e Natureza. Podemos verificar que 64% acreditam que a mudança do novo ensino médio é necessária, visto que existe um anseio de que o ensino médio melhore para atender as expectativas uma melhor formação para atender um mercado de trabalho cada vez mais concorrido. Apesar do desejo de mudança 58 % acreditam que mesmo com esta reforma a qualidade da educação brasileira não melhoraria, pois é necessário mais que leis para que isto ocorra, é necessário investimentos e uma gestão responsável para que estes investimentos realmente cheguem nas escolas. Com o anseio que esta reforma contribua para o ENEM, 53% dos alunos afirmaram que preferem permanecer com o andamento da reforma já que esperam por um bom resultado. Quando indagados, se tivessem o poder de decisão sobre manter o novo método ou voltar as antigas diretrizes para o ensino médio observamos que 60 % dos alunos afirmam não serem capazes de decidir qual método de ensino é melhor. Era clara a apreensão sobre a possibilidade da não adaptação dos alunos. Os critérios para se estabelecerem causou um grande impacto, tendo em vista que os mesmos temiam ter dificuldades para se organizarem com 22 matérias. Por conseguinte torna-se de extrema necessidade o alinhamento aos próximos colégios com a diretrizes que a reforma define, estas necessitam ser minuciosamente estudadas e a cima de tudo moldada de forma que respeite as estruturas do colégio. As palestras informativas para alunos, pais e mestres reduziriam o índice de incompreensão logo que os mesmo estarão preparados ao conhecer o roteiro de funcionamento. A adaptação do turno integral, como também a disponibilidade de biblioteca, laboratórios e salas de informáticas são essenciais para o desenvolvimento das práticas itinerárias.

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Publicado

2019-12-26

Edição

Seção

RÁDIO – Lugar e dinâmicas socioespaciais