O signo e seus conceitos: De Saussure a Bakhtin/Volochínov

Autores

  • Verônica Franciele Seidel Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Charlies Uilian de Campos Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v11i2.4113

Palavras-chave:

Teoria linguística, Signo linguístico, Signo ideológico.

Resumo

Este estudo se destina a discorrer e refletir sobre acerca de duas noções de signo amplamente presentes nos estudos sobre língua: o conceito de signo linguístico, cunhado por Ferdinand de Saussure, e o conceito de signo ideológico, proposto por Mikhail Bakhtin e o Círculo. Para isso, apresentamos primeiramente a noção de signo linguístico; em seguida, tratamos da noção de signo ideológico; e, por fim, estabelecemos um cotejo entre essas duas formas de conceber o signo e refletimos sobre suas implicações. Percebemos que cada uma dessas correntes teóricas tem propósitos e fundamentos diametralmente distintos, permitindo contribuições e análises também distintas. Enquanto que, para Saussure, a língua é explicável por si mesma e comporta-se como um fenômeno que possui uma causa própria, pois o sistema linguístico consiste em uma organização interior à própria língua, para Bakhtin e o Círculo, a língua está indissociavelmente ligada ao ser humano e à sua ação no mundo.

 

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Biografia do Autor

Verônica Franciele Seidel, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestre em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bacharel em Letras pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Charlies Uilian de Campos Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e docente do Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Restinga.

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Publicado

2018-04-08

Como Citar

SEIDEL, V. F.; SILVA, C. U. de C. O signo e seus conceitos: De Saussure a Bakhtin/Volochínov. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 166–179, 2018. DOI: 10.35499/tl.v11i2.4113. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/4113. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS