Memórias bordadas de mulheres e os movimentos migratórios: suas identidades culturais

Autores

  • Claudia Regina Ribeiro Pinheiro das Chagas Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2018.v3.n8.p657-671

Palavras-chave:

Mulheres, Memórias, Movimentos migratórios, Bordado e cultura

Resumo

Neste artigo, vou tratar do papel da mulher nos movimentos migratórios; faço uma explanação sobre a necessidade de migrar, depois discuto um pouco sobre a cultura, que, na migração, sofre um empobrecimento, à medida que os migrantes precisam se desvincular de suas raízes e de como é necessário plantar outras. Por fim, trago dois exemplos de grupos de mulheres que bordam suas memórias, não deixando apagar suas identidades de origem, com suas ‘escritasbordadas’.

 

 

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Biografia do Autor

Claudia Regina Ribeiro Pinheiro das Chagas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Educação pelo PROPed /UERJ. Bolsista CAPES na modalidade PNPD pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Processos Formativos e Desigualdades Sociais, da Faculdade de Formação de Professores, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGEDU-PFDS.FFP/UERJ),  Integrante do Grupo de Pesquisa Currículos, Redes Educativas e Imagens.

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Publicado

2018-09-14

Como Citar

PINHEIRO DAS CHAGAS, C. R. R. Memórias bordadas de mulheres e os movimentos migratórios: suas identidades culturais. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 3, n. 8, p. 657–671, 2018. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2018.v3.n8.p657-671. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/3788. Acesso em: 18 abr. 2024.