Pontos de cultura do litoral norte e agreste baiano

produção e conexões estético-políticas

Autores

  • Tárcio Leonardo Santos Mota Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v7n1.p129

Palavras-chave:

Programa Cultura Viva, Pontos de Cultura, Popularização da ciência, Política Cultural, Territórios de identidade

Resumo

Em sua contribuição para o debate, essa pesquisa propõe investigar a cadeia produtiva e as conexões estético-políticas no âmbito dos Pontos de Cultura implantados pelo Programa Cultura Viva (2014) em comunidades de Alagoinhas, Esplanada, Pedrão e Aramari, localizadas no território de identidade Litoral Norte e Agreste Baiano. Como estratégias metodológicas, faremos um mapeamento dos impactos socioculturais das ações do Programa nessas comunidades de atuação, além de avaliação das ações que permeiam os Pontos de Cultura. A pesquisa utiliza um método empírico, mediado por entrevistas e teórico, pautado em pesquisa bibliográfica que versa sobre política cultural brasileira, versões de cultura, desenvolvimento e territórios de identidade. Os resultados parciais evidenciam a difusão dos territórios de identidade sob a perspectiva de popularização da ciência no imbricamento com os Pontos de Cultura, sendo ferramentas de participação e controle social das políticas públicas de Cultura.

[Recebido: 29 dez. 2018 – Aceito: 06. abril 2019]

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tárcio Leonardo Santos Mota, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural da Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), especialista em Gestão do Desenvolvimento Territorial pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Tem desenvolvido estudos relacionados à Cultura, Política, Gestão Pública, Comunicação e Sociedade. Participa do grupo de pesquisa: Cultura, Mídia e Política - Baianidade: possibilidades e limites da identidade cultural. Atualmente, é coordenador do Centro de Cultura de Alagoinhas.

Referências

BALANDIER, Georges. Antropologia Política. Trad. Carina C. Battaglia. Buenos Aires: Ed. Del Sol, 2005.

CALABRE, Lia. Desafios à construção de políticas culturais: balanço da gestão Gilberto Gil. In: Proa - Revista de Antropologia e Arte [online]. Ano 01, vol. 01, n. 01, ago. 2009. Disponível em: http://www.ifch.unicamp.br/proa/debates/debatelia.html.

COELHO, Teixeira. Dicionário Crítico de Política Cultural. São Paulo: Iluminuras/FAPESB, 2004.

DA MATTA, Roberto. O Ofício do etnólogo ou como ter o Anthropological Blues. Cadernos PPGAS. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 1978.

DELEUZE Gilles. Diferença e Repetição. Trad. Luís Orlândia e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal Ltda., 2011.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Os Mil Platôs. Vol. 3. Trad. de Luís Orlandi. São Paulo: Editora 34, 1996.

Secretaria da Cultura e Turismo da bahia. Guia Cultural da Bahia: Litoral Norte e Agreste. Salvador: Ed. SCT, 1999.

Secretaria da Cultura e Turismo da bahia. Base de Dados dos Pontos de Cultura da Bahia – 2008 a 2016. Salvador: EGBA, 2016.

TURINO, Célio. Ponto de Cultura: o Brasil de baixo para cima. São Paulo: Editora Anita Garibaldi, 2009.

VAN VELSEN, Jaap. Análise situacional e o método de estudo de caso detalhado In: Feldman-Bianco, Bela (org.). Antropologia das Sociedades Contemporâneas - Métodos. São Paulo: Editora Global Universitário, 1987.

Publicado

2019-07-15

Como Citar

MOTA, T. L. S. Pontos de cultura do litoral norte e agreste baiano: produção e conexões estético-políticas. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 7, n. 1, p. 129–144, 2019. DOI: 10.30620/gz.v7n1.p129. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/7349. Acesso em: 28 mar. 2024.