Escola Sem Partido e sem gênero:redefinição das fronteiras público e privado na educação

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DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n58.p150-167

Resumo

Este artigo é um desdobramento de uma agenda de pesquisa que investiga algumas das relações entre educação e gênero. Nele, objetiva-se discutir teoricamente a influência de discursos neoliberais e (neo)conservadores nas políticas educacionais tomando como partida o sintagma “ideologia de gênero” e o Movimento Escola sem Partido. A partir dos estudos foucaultianos sobre neoliberalismo e de estudos sobre a nova onda conservadora mundial, defendemos que o sintagma “Ideologia de Gênero”, bem como “Escola Sem Partido”, são utilizados como estratégias discursivas de modo a unificar demandas neoliberais e (neo)conservadoras. A partir dessa união, é diminuído o caráter republicano da educação brasileira, substituindo-o pelo caráter moral e e pela racionalidade neoliberal focada no modelo empresarial.

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Como Citar

BARZOTTO, C. E.; SEFFNER, F. Escola Sem Partido e sem gênero:redefinição das fronteiras público e privado na educação. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 29, n. 58, p. 150–167, 2020. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n58.p150-167. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/9043. Acesso em: 16 abr. 2024.